D. João II, o “Príncipe Perfeito” nasceu em Lisboa (em data indeterminada, entre 3 a 5 de Maio de 1455), falecendo em Alvor, Portimão (provavelmente, a 25 ou a 29 de Outubro de 1495), tendo sido Rei de Portugal (13º) durante 14 anos, desde 1481, num dos reinados mais marcantes da história, num período crucial da transição dos tempos medievais para a idade moderna.
Terceiro filho de D. Afonso V e de D. Isabel (o primeiro, também chamado João, morto antes de completar o primeiro ano; a segunda, seria a Infanta Joana), beneficiou de uma educação esmerada, cedo aprendendo a ler e a escrever, instruindo-se especialmente em filosofia e história, ao mesmo tempo que cultivava o interesse pela poesia.
Armado cavaleiro em Arzila, Marrocos (em 1471), participou também na Batalha de Toro (contra Castela, em 1476); assumiria a regência, a solicitação do pai (durante a sua ausência do país), em 1475. Desde 1480 seria o responsável pela política atlântica portuguesa.
Como Rei, conseguiria concentrar em si os poderes, aumentando a autoridade real, governando com rigor, opondo-se aos privilégios da nobreza – conforme tornara claro, logo nas Cortes de Évora, em Novembro de 1481.
Tal originaria movimentações conspirativas, como a que, em 1483, seria anulada com a morte do duque de Bragança, e a reversão dos bens da Casa de Bragança para a coroa; no ano seguinte, seria o duque de Viseu (primo e cunhado do Rei) a ser morto, pagando também com a vida a ousadia de afrontar o Rei.
Participou na negociação do Tratado de Alcáçovas (Setembro de 1479 – no qual era reconhecido o domínio marítimo português a sul das Canárias), vindo a ser também o responsável pela fundação da fortaleza de São Jorge da Mina; ainda no âmbito do percurso de exploração da costa atlântica, ordenaria, em 1487, que se fosse mais além do que Diogo Cão atingira (rio Zaire), o que culminaria com a expedição de Bartolomeu Dias, que seria pioneiro a dobrar o Cabo das Tormentas (1487-88), logo “baptizado” de Cabo da Boa Esperança – no contexto de um projecto mais vasto e abrangente, o “Plano da Índia”, tendo como fim último a chegada à Índia.
Por outro lado, recusou prestar apoio a Cristóvão Colombo, na sua proposta de expedição à Índia, navegando para Ocidente, de que viria a resultar, em 1492, a descoberta da América.
As disputas que tal descoberta originariam, logo desde o regresso de Colombo, aportando em Lisboa em Março de 1493 – uma vez que os portugueses alegavam que as novas terras lhes pertenceriam, dado que se encontrariam a sul das Canárias – seriam mediadas, logo em Maio de 1493, pelo Papa Alexandre VI, com a Bula Inter Caetera, propondo nova repartição de territórios; contudo, o conflito só seria solucionado, em Junho de 1494, com a assinatura do Tratado de Tordesilhas, dividindo o hemisfério terrestre em duas partes, uma a favor de Portugal – salvaguardando a navegação para Oriente -, e outra de Castela.
Seria ainda D. João II a ordenar a construção das caravelas e naus para a expedição à Índia, que viria a ocorrer já no reinado do seu sucessor, o seu cunhado D. Manuel I (herdando o trono na sequência de um complexo processo de sucessão, após a morte do príncipe herdeiro, D. Afonso – que, casando com uma princesa espanhola, estaria “destinado” a reunir as coroas ibéricas… -, tragicamente caído de um cavalo, em meados de 1491, com 16 anos de idade).
(Imagem via Wikipédia)
Bibliografia consultada
– “História de Portugal – Dicionário de Personalidades” (coordenação de José Hermano Saraiva), edição QuidNovi, 2004
– “D. João II”, por Luís Adão da Fonseca, colecção Reis de Portugal, edição do Círculo de Leitores, em colaboração com o Centro de Estudos dos Povos e Culturas de Expressão Portuguesa da Universidade Católica Portuguesa, 2005
14 Junho 2007 at 9:35
[…] Ambicionaria ainda o trono castelhano, visando a união das coroas ibéricas, vindo contudo a ser derrotado na Batalha de Toro, em 1476. Pretendeu então abdicar a favor do filho (o futuro D. João II), partindo para a Terra Santa; regressaria um ano depois, retomando o trono. […]
14 Junho 2007 at 10:02
[…] Piloto (século XV). Considerado um dos pilotos mais experientes da sua época, terá sido por isso mesmo que D. João II o escolheu, em 1487, para pilotar o navio-chefe da Armada de Bartolomeu Dias que dobrou o Cabo da Boa Esperança, em 1488. Mais tarde, pilotou a nau São Gabriel, a bordo da qual Vasco da Gama abriu o caminho marítimo para a Índia (1498). […]
14 Junho 2007 at 10:55
[…] Embora não beneficiasse das honrarias (donatarias e senhorios) acordadas ao filho primogénito, cedo ingressou como moço fidalgo na corte de D. João II (1478), onde recebeu educação própria da sua condição social, incluindo a instrução literária, assim como o uso de armas. […]
14 Junho 2007 at 11:01
[…] Capitão-donatário da ilha de São Tomé (?- 28 de Abril de 1499). Cavaleiro da Casa Real, depois de integrar várias expedições à costa africana, foi nomeado, em 1493, 3º capitão donatário da ilha de São Tomé. Iniciou, então, o efectivo povoamento e a verdadeira colonização da ilha, fazendo transportar para a região, primeiro, degredados, escravos negros e jovens cristãos-novos e, pouco depois, agricultores da Madeira. Durante o seu governo foi introduzida a cultura da cana-de-açúcar, que rapidamente se tornou um sucesso, assim como foi fundada a vila da Povoação, mais tarde a cidade de São Tomé. Recebeu vários privilégios por parte de D. João II, como a concessão do comércio e do resgate de escravos em certas zonas da costa africana. […]
14 Junho 2007 at 11:10
[…] Capitão de Arzila de 1490 a 1514 (?-1522). Filho de Fernando Coutinho, alcaide-mor de Pinhel, e de Joana de Castro, era conde de Borba, título que recebeu por ter revelado a D. João II a traição do duque de Viseu. Foi alcaide-mor de Estremoz e de Santarém, mas por razões desconhecidas em 1488 foi degredado para Arzila. Entre os grandes feitos que praticou, conta-se a captura do alcaide de Alcácer Quibir, sendo-lhe por isso concedida, em 1490, a capitania de Arzila. Em 1513, participou na conquista de Azamor, regressando pouco depois ao reino, após a entregar a capitania de Arzila a seu filho João. Recebeu ainda o título de comendador de Almourol da Ordem de Cristo e, em 1500, passou a ser o 1º conde de Redondo. […]
14 Junho 2007 at 11:18
[…] Descobridor (1460?-1540). Fidalgo das Cortes de D. João II e de D. Manuel, era filho de D. Catarina de Albuquerque e de Nuno da Cunha, camareiro-mor do infante D. Fernando. Nomeado vice-rei da Índia, em 1505, não chegou a assumir o cargo, por ter ficado temporariamente cego, acabando por ser substituído por D. Francisco de Almeida. Já recuperado, em 1506 chefiou a esquadra em que seguia para a índia Afonso de Albuquerque. Nessa viagem descobriu, no Atlântico austral, o arquipélago que viria a ostentar o seu nome. Em seguida, fez o reconhecimento de Madagáscar, seguindo ao longo da costa de África, onde venceu os muçulmanos de Hoja e Brava, conquistando, pouco depois, a ilha de Socotorá aos árabes fartaques. Chegado à Índia, foi em socorro de Cananor, então cercada pelos muçulmanos, e participou nos combates de Calecute. Com grande quantidade de especiarias, pedrarias e aljôfar, regressou ao reino em 1508. Em 1513, recebeu a importante missão de chefiar a embaixada enviada por D. Manuel à Santa Sé, para prestar homenagem a Leão X, oferecendo-lhe vários produtos trazidos da Índia, a maior parte deles jóias. Partindo de Lisboa no início do ano seguinte, ficou célebre o exotismo dos presentes e a sumptuosidade do séquito, que incluía um elefante, além de outros animais. Sobreviveu a quatro dos seus filhos, todos mortos no Oriente ao serviço do reino. […]
14 Junho 2007 at 11:57
[…] Navegador (1450?-1500). Da sua viagem de 1487-1488 veio a resultar, uma década volvida, a primeira ligação marítima entre a Europa e a Índia e todas as inevitáveis alterações resultantes do contacto directo entre dois mundos. Ao ultrapassar o cabo das Tormentas – depois designado da Boa Esperança – deu forma a um sonho há muito perseguido,a ligação entre o Atlântico e o Índico. Escudeiro da Casa Real de D. João II, com alguma experiência obtida em viagens para o Forte de São Jorge da Mina, foi quem o rei D. João II escolheu para capitanear a missão de encontrar a passagem por mar do Atlântico para o Índico, anteriormente tentada, mas não conseguida, pelo grande navegador que o precedeu, Diogo Cão. Com uma pequena frota composta por três embarcações, tendo como piloto Pêro de Alenquer e com a companhia de João Infante e Diogo Dias (comandantes das outras embarcações), Bartolomeu Dias partiu de Lisboa em Agosto de 1487. Para além do último padrão que Diogo Cão tinha levantado, depois de terem avistado a Serra dos Reis, perdem de vista a terra e continuam o rumo sul; assim navegam durante alguns dias até que, para de novo alcançarem a costa, mudam a leste e depois a norte, tendo chegado por fim a uma baía que chamaram dos Vaqueiros, “por as muitas vacas que viram andar na terra guardadas por seus pastores”. Sem o saberem, tinham dobrado a ponta de África e navegavam já em águas do Índico. Rumo ao Norte navegam ainda alguns dias, mas a tripulação, cansada, impõe o regresso; avistam à vinda o cabo das Tormentas que tinham dobrado, sem o verem, e em Dezembro de 1488 entram no Tejo com a boa nova de que a passagem do Sudueste. O rei, porém, não quer muito alarido com a notícia (preocupado em esconder a informação ao vizinho castelhano), ao mesmo tempo que continua à espera de notícias dos homens (Afonso Paiva e Pêro da Covilhã) que no mesmo ano de 1487 mandara por terra em busca da Terra do Preste João. […] Seguiu com a armada de Vasco da Gama até Cabo Verde, desconhecendo-se o que fez depois. Essa incógnita abriu caminho para que alguns autores sustentem que Bartolomeu Dias seguiu em direcção ao continente americano, eventualmente incumbido de uma missão de confirmação da existência de terras a Ocidente, como anunciara Cristóvão Colombo em 1492 (Colombo que, no seu Diário, diz ter sido recebido no Tejo pelo próprio Bartolomeu Dias). A ter-se verificado essa (ou essas) viagem, porém, ela não antecedeu a navegação de 1492, antes sendo percursora do descobrimento do Brasil em 1500. Outro momento histórico que entronca na vida de Bartolomeu Dias, incluído no rol dos homens que partiram na segunda armada da Índia, aquela que veio a revelar ao mundo a existência do Brasil. Esteve no desembarque em Porto Seguro e depois seguiu para a Índia. Todavia, ironia do destino, não chegou a ver as terras do Oriente, pois morreu num naufrágio ao dobrar o cabo da Boa Esperança. […]
15 Junho 2007 at 12:08
[…] Navegador (século XVI). D. João II encarregou-o de uma viagem de exploração ao interior da África, aproveitando as rotas comerciais através do Sara e do Sudão. Acompanhado por Pêro de Évora partiu em 1487, tendo chegado a Tekrur e a Tombuctu. […]
15 Junho 2007 at 9:38
[…] Foi o nono filho de D. Fernando, Duque de Viseu (irmão do Rei D. Afonso V), sendo primo e, posteriormente, cunhado do Rei D. João II (o qual casara com D. Leonor, irmã de D. Manuel), tendo sido educado na Corte. […]
15 Junho 2007 at 10:42
[…] Autor da carta do descobrimento do Brasil (Porto?, 1450?-Calecute, Índia, 1500). Pertencente à classe média e letrada da cidade do Porto, foi sucessivamente cavaleiro de D. Afonso V, D. João II e de D. Manuel I. Em 1476, foi nomeado mestre da Casa da Balança da Moeda da capital nortenha, prestigiado cargo recebido por herança paterna, e, mais tarde, participou na redacção dos Capítulos, a apresentar às Cortes reunidas em Lisboa, em 1498. É suposto que tenha feito várias viagens à costa africana, antes de 1500, ano em que, integrando a expedição de Pedro Álvares de Cabral, como escrivão da armada, partiu para a Índia. Aí chegado, viria a morrer pouco depois, durante um combate contra guerreiros indígenas. A sua notabilidade ficou contudo a dever-se à famosa carta que, a 1 de Maio de 1500, enviou ao rei D. Manuel, descrevendo o recente “achamento” do Brasil, relato esse que constitui um dos mais valiosos documentos da “literatura de viagens”. Narrou, em estilo límpido e delicioso, os primeiros contactos com o novo continente e as suas gentes. Falou da inocência dos nativos, descreveu os seus usos e costumes, a beleza da fauna e da flora locais, a fertilidade da terra, mostrando sempre uma grande compreensão e simpatia pelos povos com que contactou. A fidelidade é uma constante nesta carta, que relata detalhadamente os factos ocorridos entre 22 de Abril e 1 de Maio de 1500. A carta, que foi descoberta (1773) na Torre do Tombo por José de Seabra da Silva, viria a ser publicada, em 1817, por Aires do Casal. […]
25 Setembro 2007 at 6:16
[…] Recebeu o título de marquês de Montemor-o-Novo em 1471. Implicado na conspiração contra D. João II, a que este pôs cobro apunhalando o próprio cunhado e primo, conseguiu refugiar-se em […]
24 Outubro 2007 at 10:41
[…] 1446. Recebeu várias missões oficiais ainda durante o reinado de D. Afonso V e foi secretário de D. João II e de D. Manuel I, que lhe confiou diversas embaixadas. Serviu entretanto no Oriente, vindo a […]
19 Dezembro 2008 at 7:12
[…] Carreira da Ãndia » D. JOÃO II – N. 05.05.1455 D. João II encarregou-o de uma viagem de exploração ao interior da Ãfrica, aproveitando as rotas comerciais através do Sara e do Sudão. This entry was posted on Monday, May 5th, 2008 at 11:12 am and is filed under Uncategorized. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed. Both comments and pings are currently closed. […]
7 Setembro 2009 at 6:04
[…] XV). Considerado um dos pilotos mais experientes da sua época, terá sido por isso mesmo que D. João II o escolheu, em 1487, para pilotar o navio-chefe da Armada de Bartolomeu Dias que dobrou o Cabo da […]
8 Setembro 2009 at 9:42
[…] XV). Também conhecido por mestre José, colaborou na empresa dos Descobrimentos na época de D. João II. Estudava os problemas da navegação astronómica e a este, em colaboração com outro mestre, foi […]
8 Setembro 2009 at 1:55
[…] Posted by Leonel Vicente under Protagonistas Leave a Comment Escrivão (século XV). D. João II depositou muita confiança neste escrivão, tendo-o encarregue de várias missões importantes. Uma […]
8 Setembro 2009 at 1:59
[…] muito se distinguiu D. Afonso. Teve um filho natural, D. Afonso de Portugal, que foi forçado por D. João II à vida eclesiástica, mas teve um filho bastardo, D. Francisco de Portugal, que viria a ser o […]
8 Setembro 2009 at 2:38
[…] under Protagonistas Leave a Comment Fidalgo (séculos XV e XVI). Foi camareiro-mor do rei D. João II e conselheiro de D. Manuel I. D. João II incumbiu-o de missões importantes em Marrocos e em […]
8 Setembro 2009 at 3:07
[…] Leave a Comment Militar e poeta (séculos XV e XVI), viveu na corte durante os reinados de D. João II e D. Manuel I. Destacou-se em várias batalhas no Norte de África, vindo a ocupar os cargos de […]
8 Setembro 2009 at 3:12
[…] e cosmógrafo (séculos XV e XVI), também foi poeta e filósofo. Nos reinados de D. Afonso V, D. João II e de D. Manuel foi médico da corte portuguesa. Foi autor de Regimento dos Boticários, onde se […]
8 Setembro 2009 at 3:25
[…] 3 de Fevereiro de 1536). Natural de uma família de origem nobre, em 1490, era moço de câmara de D. João II, passando depois a secretário particular. Foi pessoa de grande confiança deste monarca, bem como […]
8 Setembro 2009 at 3:30
[…] científicos ligados aos Descobrimentos. Foi mestre de cartas e agulhas de marear nos reinados de D. João II, D. Manuel e D. João III. É o primeiro dos cartógrafos portugueses com obras identificadas e […]
8 Setembro 2009 at 3:57
[…] família modesta, trabalhou em casas nobres e foi moço de câmara de D. Jorge, filho bastardo de D. João II. Em 1537, a vontade de adquirir fortuna levou-o a embarcar para a Índia, mantendo-se no Oriente […]
8 Setembro 2009 at 4:07
[…] Lopes, por ter sido incumbido de continuar a escrever a Crónica Geral do Reino. Como enviado de D. João II partiu em missões oficiais ao estrangeiro, a partir de 1482, e o monarca viria a torná-lo seu […]
8 Setembro 2009 at 5:45
[…] madeira cobertas com colmo e folhas de palmeira. Em 1490 foi-lhe doada a capitania desta ilha, por D. João II, como recompensa dos serviços […]
8 Setembro 2009 at 6:06
[…] Protagonistas Leave a Comment Colonizador (século XV). No ano de 1486 foi-lhe doada, por D. João II, metade da ilha de S. Tomé, que colonizou. Nesse mesmo ano terão partido, de Portugal, os […]
8 Setembro 2009 at 6:08
[…] Branco, ? – 1490?). Na fase final da organização da primeira viagem marítima à Índia, D. João II decidiu recolher informações sobre os povos e comércio do Oriente. Por dominar a língua árabe […]
9 Setembro 2009 at 11:19
[…] Posted by Leonel Vicente under Enquadramento, História Leave a Comment A D. João II, suceder-lhe-ia o seu primo e cunhado D. Manuel I, o “Venturoso”, que – mesmo contra a […]
9 Setembro 2009 at 11:27
[…] Posted by Leonel Vicente under Enquadramento, História Leave a Comment D. João II conseguiria forçar as negociações do Tratado de Tordesilhas, concluídas a 7 de Junho de 1494 […]
9 Setembro 2009 at 11:49
[…] a noção de não ter atingido a ponta meridional africana na sua primeira viagem, como anunciara a D. João II. Esse erro valeu-lhe o desfavor do monarca, o que possivelmente explica o facto de após a sua […]
9 Setembro 2009 at 11:52
[…] sul de Angola), concluindo erroneamente ter chegado à extremidade do continente africano, erro que D. João II não […]
9 Setembro 2009 at 11:56
[…] by Leonel Vicente under Enquadramento, História Leave a Comment Em 1481, já como rei, D. João II mandaria construir a Fortaleza de São Jorge da Mina (Elmina), na Costa do Ouro, próximo de Acra, […]
9 Setembro 2009 at 11:59
[…] Posted by Leonel Vicente under Enquadramento, História Leave a Comment D. João II, o “Príncipe Perfeito” – cujo reinado atravessaria o período de 1481 a 1495 – daria o […]
11 Setembro 2009 at 5:15
[…] Banqueiro e mercador florentino (séculos XV e XVI). Estabeleceu-se em Lisboa, sendo amigo de D. João II e de D. Manuel I. Foi um dos maiores banqueiros italianos e financiou várias expedições dos […]
12 Setembro 2009 at 12:16
[…] Posted by Leonel Vicente under Protagonistas Leave a Comment Religioso (século XV). D. João II encarregou-o de procurar Preste João, juntamente com Pêro de Monte Arroio. Mas os dois não […]
12 Setembro 2009 at 1:37
[…] Recebeu o título de marquês de Montemor-o-Novo em 1471. Implicado na conspiração contra D. João II, a que este pôs cobro apunhalando o próprio cunhado e primo, conseguiu refugiar-se em […]
12 Setembro 2009 at 3:35
[…] relativo à sucessão dinástica (prevendo o casamento do príncipe D. Afonso, primogénito de D. João II, com a infanta castelhana D. Isabel, filha dos Reis Católicos – o qual se esperava viesse a […]
14 Setembro 2009 at 7:15
[…] 1446. Recebeu várias missões oficiais ainda durante o reinado de D. Afonso V e foi secretário de D. João II e de D. Manuel I, que lhe confiou diversas embaixadas. Serviu entretanto no Oriente, vindo a […]
14 Setembro 2009 at 7:23
[…] etc.. Os primeiros contactos da família de banqueiros com Portugal deram-se em 1493, quando o rei D. João II solicitou a participação dos Fugger numa expedição ao Catai, viagem que no entanto não se […]
15 Setembro 2009 at 6:26
[…] Fernando, Duque de Viseu (irmão do Rei D. Afonso V), sendo primo e, posteriormente, cunhado do Rei D. João II (o qual casara com D. Leonor, irmã de D. Manuel), tendo sido educado na […]
15 Setembro 2009 at 6:34
[…] (século XVI). D. João II encarregou-o de uma viagem de exploração ao interior da África, aproveitando as rotas comerciais […]
15 Setembro 2009 at 6:51
[…] um sonho há muito perseguido,a ligação entre o Atlântico e o Índico. Escudeiro da Casa Real de D. João II, com alguma experiência obtida em viagens para o Forte de São Jorge da Mina, foi quem o rei D. […]
15 Setembro 2009 at 6:56
[…] (1460?-1540). Fidalgo das Cortes de D. João II e de D. Manuel, era filho de D. Catarina de Albuquerque e de Nuno da Cunha, camareiro-mor do […]
15 Setembro 2009 at 10:18
[…] a vila da Povoação, mais tarde a cidade de São Tomé. Recebeu vários privilégios por parte de D. João II, como a concessão do comércio e do resgate de escravos em certas zonas da costa […]
15 Setembro 2009 at 10:37
[…] e senhorios) acordadas ao filho primogénito, cedo ingressou como moço fidalgo na corte de D. João II (1478), onde recebeu educação própria da sua condição social, incluindo a instrução […]