A D. João II, suceder-lhe-ia o seu primo e cunhado D. Manuel I, o “Venturoso”, que – mesmo contra a opinião dos seus conselheiros – culminaria, no seu reinado de 26 anos (de 1495 a 1521), a expansão portuguesa iniciada pelo seu antecessor, com a criação de um Império no Oriente (estabelecido de 1505 a 1518), apoiado em figuras como Francisco de Almeida e Afonso de Albuquerque, assim se estabelecendo Portugal como principal potência marítima mundial, dominando, durante cerca de um século, a navegação entre a Europa e o Oriente.
Expulsos de Castela em 1492, os judeus haviam deslocalizado as suas casas financeiras e mercantis para Portugal, vindo entre eles também o cientista Abraão Zacuto.
Quatro anos depois, por pressão de Castela e de parte da Corte portuguesa, era também decretada a expulsão dos judeus e mouros de Portugal. Alguns deles acabariam por se converter como “cristãos-novos” e “mouriscos”.
Ainda em 1496, eram impressas em latim as tábuas astronómicas de Abraão Zacuto.
Bibliografia consultada
– “A Viagem do Descobrimento – A Expedição de Cabral e o Achamento do Brasil”, de Eduardo Bueno, Editora Pergaminho, 2000
– “Descobrimentos – História e Cultura”, edição da Comissão Nacional Para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1987
– “História de Portugal”, de A. H. de Oliveira Marques, Palas Editores, 1980
– “História de Portugal”, de Jean-François de Labourdette, Publicações D. Quixote, 2003
– “O Império Colonial Português (1415-1825)”, de C. R. Boxer, Edições 70, 1981
– “Portugal – O Pioneiro da Globalização”, de Jorge Nascimento Rodrigues e Tessaleno Devezas, Edição Centro-Atlântico, Maio de 2007
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