Missionário jesuíta (Almeirim?, ? – Monomotapa, 15 de Março de 1561), doutorado em Teologia, em Espanha. Partiu para a Índia em 1556 e, posteriormente, em 1560 aportou em Moçambique. Em Monomotapa, baptizou o imperador, mas foi alvo de uma grande conspiração, acusado de ser feiticeiro e agente do rei de Portugal, que desejava dominar Monomotapa a nível político. O imperador cedeu às intrigas e mandou-o matar. Foi martirizado e os seus restos foram atirados ao Zambeze. Camões imortalizou-o em Os Lusíadas.

(via “História de Portugal – Dicionário de Personalidades” (coordenação de José Hermano Saraiva), edição QuidNovi, 2004)