Junho 2009


Vice-rei da Índia e do Brasil (1673-1743). Como vice-rei da Índia (1712-1717), submeteu os rajás de Canará e de Sundra, tendo obtido do Grão-Mogol o território de Pondá. Enquanto vice-rei do Brasil (1720-1735), desenvolveu um trabalho notável. Promoveu a cultura e fomentou a riqueza, patrocinando a agricultura. D. João V concedeu-lhe, em 1729, o título de conde de Sabugosa.

(via “História de Portugal – Dicionário de Personalidades” (coordenação de José Hermano Saraiva), edição QuidNovi, 2004)

Militar e político (1775-1828), era o quinto marquês de Alegrete e oitavo conde de Tarouca. Foi governador de São Pedro do Rio Grande do Sul, de 1814 a 1818. Na guerra de Montevideu conseguiu a vitória de Catalão (1817), que pôs termo ao conflito.

(via “História de Portugal – Dicionário de Personalidades” (coordenação de José Hermano Saraiva), edição QuidNovi, 2004)

Político (1731-1813). Foi segundo conde de Anadia, ministro na Holanda e em Nápoles e acompanhou a família real para o Brasil. Integrou o governo constituído em 1808, tendo ficado com a pasta da Marinha.

(via “História de Portugal – Dicionário de Personalidades” (coordenação de José Hermano Saraiva), edição QuidNovi, 2004)

Jornalista brasileiro (colónia de Sacramento, hoje Uruguai, 25 de Março de 1774 – Inglaterra, 1823). Concluiu o curso de Direito na Universidade de Coimbra, em 1798. Foi encarregado de comprar em Inglaterra materiais para a Imprensa Régia (1802). Filiou-se na Maçonaria, o que levou Pina Manique a decidir a sua prisão e a entregá-lo à Inquisição. Conseguiu fugir para Inglaterra, onde fundou o Correio Brasiliense (1808-1822). Com profunda influência no Brasil, era proibida a leitura desta publicação. Ainda hoje, as suas edições são consideradas fundamentais para quem estuda este período da história brasileira.

(via “História de Portugal – Dicionário de Personalidades” (coordenação de José Hermano Saraiva), edição QuidNovi, 2004)

Militar (?-1652?), contribuiu para a reconquista da Baía aos holandeses em 1624. Foi dos fidalgos que mais instaram D. João IV para encabeçar o movimento da Restauração. Depois da Restauração, foi enviado como embaixador para Paris, mas não foi bem sucedido. De regresso a Portugal, participou na Batalha do Montijo, em 1644, onde comandou a cavalaria da ala direita. Em 1648, foi designado governador do Algarve.

(via “História de Portugal – Dicionário de Personalidades” (coordenação de José Hermano Saraiva), edição QuidNovi, 2004)

Chama-se Sumário de Questões sobre os Céus. É um documento de 100 páginas, com prefácio. E a estrutura do texto vem no formato de perguntas – colocadas por um chinês – e de respostas – dadas por um ocidental com conhecimento de astronomia. O ocidental era um padre jesuíta português, chamado Manuel Dias. E foi ele quem apresentou Galileu e as suas descobertas à China, em 1614, apenas três anos depois de o trabalho de Galileu ter sido publicado.

(ler artigo completo, no Público)

Militar (século XVIII). Senhor da Vila de Melo, participou na reconquista da Baía, em 1625, e lutou nas Guerras da Restauração.

(via “História de Portugal – Dicionário de Personalidades” (coordenação de José Hermano Saraiva), edição QuidNovi, 2004)

Governador de Angola e vice-rei do Brasil (2 de Maio de 1701 – Baía, 4 de Junho de 1760), foi quarto conde de Avintes, primeiro conde (na sua família) do Lavradio e primeiro marquês do Lavradio. Sublinhe-se que o primeiro conde do Lavradio  foi Luís de Mendonça Furtado e Albuquerque, tendo sido o único da sua família, pelo que o título foi extinto, para ser renovado noutra família, a dos Almeidas, condes de Avintes. Voltando ao primeiro marquês do Lavradio, foi capitão de Infantaria e depois coronel da mesma arma no Regimento de Elvas. Em 1748, foi nomeado governador e capitão-general de Angola, conservando-se no lugar até 1753. De volta ao reino foi governador de Elvas e promovido a sargento-mor-de-batalha em 1757. Decorridos dois anos foi nomeado vice-rei do Brasil (o oitavo), mas não teve tempo para grandes acções, pois morreria meses depois.

(via “História de Portugal – Dicionário de Personalidades” (coordenação de José Hermano Saraiva), edição QuidNovi, 2004)

Vice-rei do Brasil (? – Lisboa, 1652) de 1640 a 1641, foi primeiro conde de Castelo Novo e marquês de Montalvão. Foi governador de Mazagão (1615-1619), de Tânger (1622-1624) e do Algarve. Sendo o pimeiro vice-rei do Brasil, ali fez vingar a Restauração, apesar da Baía se encontra repleta de soldados castelhanos. Contudo, à ordem de D. João IV, que desconfiava da sua lealdade,foi preso e enviado para Portugal. reabilitado e indicado para assumir altas funções governativas, porém, foi novamente preso,tendo falecido no Castelo de São Jorge, em Lisboa. A sua ruína terá sido causada pela família partidária de Filipe III (IV de Espanha), em especial pela sua mulher, a marquesa de Montalvão.

(via “História de Portugal – Dicionário de Personalidades” (coordenação de José Hermano Saraiva), edição QuidNovi, 2004)

Heroína brasileira (Baía, 1792 – Baía, 1853). Filha de um português. ficou órfã muito nova. Lutou pela independência do Brasil, vestiu trajes masculinos e alistou-se como combatente contra as tropas portuguesas, sob o nome de “soldado Medeiros”. Ferida em combate, veio a saber-se que não se tratava de um homem. Permaneceu na batalha até que, no fim da guerra, se deslocou à Corte com a notícia da vitória. O seu retrato consta em todos os quartéis e repartições militares brasileiras, existindo ainda uma medalha militar com o seu nome.

(via “História de Portugal – Dicionário de Personalidades” (coordenação de José Hermano Saraiva), edição QuidNovi, 2004)

Página seguinte »