Agosto 2009
Monthly Archive
31 Agosto 2009
Militar e explorador alemão (século XVIII). Serviu no Brasil, nas operações de demarcação da fronteira do Norte, onde colaborou com Mendonça de Furtado. Foi o responsável pelo traçado da vila de Barcelos, capital de São José de Rio Negro, e pela fundação de pequenas povoações no território. Conseguiu vencer os espanhóis na zona do rio Branco, ali edificando o forte de São Joaquim. Além da execução de diversos mapas e plantas, teve uma forte actividade política e de negociação junto dos índios, sendo considerado um dos mais eficazes estrangeiros contratados para actuar na região amazónica.
(via “História de Portugal – Dicionário de Personalidades” (coordenação de José Hermano Saraiva), edição QuidNovi, 2004)
28 Agosto 2009
Governador-geral do Brasil (séculos XVI e XVII), entre 1617 e 1621. Durante a sua administração, foi o responsável pela execução de um inventário sobre os estrangeiros que viviam no território brasileiro e defendeu as capitanias, tendo mandado erigir uma fundição para material de guerra. Residiu durante três anos em Olinda, pois, para ele, esta era a capital autêntica do Brasil.
(via “História de Portugal – Dicionário de Personalidades” (coordenação de José Hermano Saraiva), edição QuidNovi, 2004)
27 Agosto 2009
Governador-geral do Brasil (séculos XVI e XVII). Alcaide-mor de Mina, assumiu a administração do Brasil em 1612, estabelecendo-se provisoriamente o seu governo em Pernambuco. Mantendo-se no cargo até 1617, organizou duas expedições para combater o invasor francês, que ocupava o Maranhão. A primeira, em 1613, fracassou nos seus intentos, mas com a segunda obteve a vitória de Guaxanduba (1614) e obrigou os franceses a abandonar o Brasil.
(via “História de Portugal – Dicionário de Personalidades” (coordenação de José Hermano Saraiva), edição QuidNovi, 2004)
26 Agosto 2009
Naturalista e escritor (? – Brasil, 1592). Não se sabe ao certo a data de nascimento e a sua naturalidade, sendo provável que tenha vindo ao mundo em Lisboa ou no Ribatejo, entre 1540 e 1550. Com 20 ou 30 anos, embarcou com a expedição capitaneada por Francisco Barreto, que levava como destino Moçambique, mas foi parar ao Brasil. Chegado a Salvador, em 1569, ali se estabeleceu e criou fortuna, regressando ao reino em 1584, para requerer a concessão de jazidas de ouro e pedras preciosas no rio de São Francisco. Voltou ao Brasil em 1591, já com licença para a exploração de minas e os cargos de governador e capitão-mor dos territórios por ele descobertos. É de sua autoria o Tratado Descritivo do Brasil (1587), um extenso e valioso relato da geografia, da fauna e da flora da região, bem como dos costumes dos nativos.
(via “História de Portugal – Dicionário de Personalidades” (coordenação de José Hermano Saraiva), edição QuidNovi, 2004)
25 Agosto 2009
Governador-geral do Brasil (? – 1611). Terceiro senhor de Beringel, em 1608 obteve de Filipe II (III de Espanha) o título de marquês de Minas, embora essa mercê não tenha sido utilizada na sua pessoa, mas sim no seu neto. Governador da Baía em 1591, recebeu amplos poderes para desenvolver a colónia. Para ali levou consigo funcionários da administração e gente para a defesa das capitanias. Foi depois capitão-general das capitanias de São Vicente, Espírito Santo e Rio de Janeiro, tendo recebido a concessão das minas que descobrisse durante cinco anos.
(via “História de Portugal – Dicionário de Personalidades” (coordenação de José Hermano Saraiva), edição QuidNovi, 2004)
24 Agosto 2009
Capitão-general do Brasil (Lisboa, 6 de Abril de 1644 – Lisboa, 1728), foi segundo marquês das Minas. Iniciou a carreira militar aos 13 anos, vindo a distinguir-se durante as campanhas da Restauração. General-de-batalha em 1665, foi governador das Armas de Entre Douro e Minho, governador-geral do Brasil (1684-1687) e presidiu a Junta do Tabaco (1698-1704). Com o eclodir da Guerra da Sucessão de Espanha, foi nomeado governador das Armas da Beira, cargo em que obteve vários sucessos, nomeadamente a conquista da cidade de Castelo Branco, que havia sido ocupada pelos espanhóis. Nomeado generalíssimo dos exércitos aliados, apoderou-se de Madrid em 1706, mas veio a ser derrotado em Almanza (1707).
(via “História de Portugal – Dicionário de Personalidades” (coordenação de José Hermano Saraiva), edição QuidNovi, 2004)
21 Agosto 2009
Cartógrafo (Lisboa, 1684 – Góias, 1748). Em 1701 tornou-se jesuíta. Leccionou Humanidades e Filosofia na Universidade de Évora e Matemática no Colégio de Santo Antão. Foi nomeado geógrafo régio e por ordem de D. João V, em 1729, seguiu para o Brasil com Domingos Capassi, estando incumbidos de traçar mapas. A eles se deve o primeiro levantamento das latitudes e longitudes de uma vasta parte do território brasileiro.
(via “História de Portugal – Dicionário de Personalidades” (coordenação de José Hermano Saraiva), edição QuidNovi, 2004)
20 Agosto 2009
Militar (1670? – 7 de Agosto de 1751). Participou nas armadas da costa portuguesa e nos exércitos da Beira e do Alentejo a partir de 1694. Foi governador de São Paulo e Minas Gerais, muito provavelmente entre 1713 e 1717. Fundou as vilas de Príncipe do Serro Frio, Vila Nova da Rainha, São João D’El Rei e Pitanguí. Voltou para o reino em 1718, tendo desempenhado ainda as funções de governador das armas e mestre-de-campo-general da Beira e governador da fortaleza de Outão.
(via “História de Portugal – Dicionário de Personalidades” (coordenação de José Hermano Saraiva), edição QuidNovi, 2004)
19 Agosto 2009
Político (Santos, 13 de Março de 1763 – Niterói, 6 de Abril de 1838). No seu tempo, foi um dos nomes mais importantes nos círculos intelectuais do Brasil. Cientista, poeta e, sobretudo, político, foi cognominado o “Patriarca da Independência do Brasil”. Estudou Humanidades em S. Paulo ainda antes de partir para Portugal, onde se formou em Filosofia Natural e Direito Civil, na Universidade de Coimbra. Tornou-se membro da Academia Real de Ciências de Lisboa, em 1789, numa época em que deu mostras do seu saber em diversos países da Europa, ganhando fama de especialista em Geognosia e Metalurgia. De regresso a Portugal, em 1800, passou a reger a cadeira de Metalurgia na Universidade de Coimbra, ocupou a Superintendência das Obras Públicas na mesma cidade e acabou por ser nomeado intendente-geral das Minas do Reino. Na sequência das Invasões Francesas, José Bonifácio viu-se forçado ao regresso à sua terra natal, onde passou a ter grande influência nos mais altos concílios políticos. Escolhido para ministro do Reino e dos Estrangeiros pelo, então, regente D. Pedro, em 1822, deu passos importantes numa política que culminou com a independência do Brasil, a 7 de Setembro do mesmo ano. José Bonifácio parecia talhado para ser um dos baluartes do novo país. Contudo, dissolvida a Assembleia Constituinte, exilou-se em França, durante seis anos (período durante o qual publicou, sob o pseudónimo de Américo Elísio, a obra Poesias Avulsas). No regresso ao Brasil, foi eleito deputado e, com a abdicação de D. Pedro I, foi-lhe confiada a tutória dos quatros filhos do imperador, entre eles o futuro D. Pedro II. Destituído do cargo pelo regente Feijó, retirou-se para a ilha de Paquetá.
(via “História de Portugal – Dicionário de Personalidades” (coordenação de José Hermano Saraiva), edição QuidNovi, 2004)
18 Agosto 2009
Diplomata (21 de Junho de 1671 – 29 de Novembro de 1738), foi quarto conde de Tarouca. Foi capitão da guarda real de D. Pedro II e general-de-batalha. Em Junho de 1709, foi designado ministro plenipotenciário para representar Portugal no Congresso de Utreque. O tratado de paz com a França foi assinado em 1713, a 11 de Abril. Desta forma, os franceses comprometeram-se a aceitar como limite entre a Guiana e o Brasil o Rio Oiapoque. Anos depois, foi escolhido para representar Portugal no Congresso de Cambrai. Em 1726, tomou posse como embaixador em Viena de Áustria. Foi ainda nomeado embaixador em Madrid e director da Real Academia de História, mas faleceu antes de desempenhar estes cargos.
(via “História de Portugal – Dicionário de Personalidades” (coordenação de José Hermano Saraiva), edição QuidNovi, 2004)
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