Governador do Brasil holandês (Dillenburg, Alemanha, 1604 – Kleve, Alemanha, 1679). Interessou-se pelas artes e pelas ciências, mas seria a carreira militar que o haveria de seduzir, ainda muito jovem, apenas com 16 anos. Foi contratado pela Companhia das Índias Ocidentais para administrar os territórios controlados por esta e, como homem enérgico que era, foi-lhe pedido que fundasse no Brasil o Império flamengo. Esteve à frente do governo do Brasil holandês de 1637 a 1644. Conseguiu apoderar-se de Sergipe e do Maranhão, mas não atingiu o principal objectivo, que era a Baía, pelo que optou por se fixar no Recife. Transferiu a capital de Olinda para o Recife e promoveu as ciências e as artes. Generoso e tolerante, respeitou as diferentes crenças e teve uma política de compreensão para com os portugueses. Depois de regressar à Europa, tornou-se comandante do exército holandês e foi governador de Utreque.

(via “História de Portugal – Dicionário de Personalidades” (coordenação de José Hermano Saraiva), edição QuidNovi, 2004)