Carreira da Índia” foi a designação atribuída à ligação marítima entre Lisboa e os portos da Índia (Cochim e Goa), a qual – após a viagem precursora de Vasco da Gama em 1497/1498 – perdurou durante mais de três séculos (até à centúria de 1800), constituindo-se na maior e mais prolongada rota de navegação à vela.

A pretexto desta extraordinária rota veleira – exclusivo português durante cerca de 100 anos, até à primeira expedição neerlandesa de 1595 –, o blogue Carreira da Índia pretende “reviver” um pouco da História dos Descobrimentos, a par da recuperação de algumas páginas da chamada “Literatura de Viagens”.

Pode consultar os artigos publicados, com base numa organização por categoria temática:

500 anos achamento Brasil (24)        O Achamento do Brasil (5)
A Viagem (11)                         O Índio do Brasil na Literatura (14)
Antecedentes (63)                     O Esmeraldo de Situ Orbis (1)
Auto da Índia – Gil Vicente (18)      O Segredo da Índia (10)
Autores (117)                         Os anos da tormenta – Macau (8)
Carta Pêro Vaz de Caminha (17)        Os Lusíadas – Camões (56)
Crónica Guiné–Gomes Eanes Zurara (6)  Peregrinação-Fernão M.Pinto (26)
Décadas da Ásia – João de Barros (26) Portuguese Discoverers (45)
Descoberta do Brasil (20)             Preste João das Índias (16)
Diário Nau S.Martinho–G.Reimão (185)  Protagonistas (475)
Enquadramento (38)                    Protagonistas – Brasil (181)
Era uma vez… Portugal (39)            Reino do Tibet (10)
Expo98 (170)                          Relação Náos e Armadas India (52)
Fundação Rio Janeiro (6)              Roteiro Índia - Álvaro Velho (37)
Geral (118)                           Suma Oriental - Tomé Pires (6)
História (40)                         Tratado das Cousas da China (14)
Imagens (162)                         Tratado de Tordesilhas (18)
Itinerário – António Tenreiro (8)     Uraçá O Índio Branco (19)
Japão – Luís de Fróis (10)            Vasco Gama na Hist.e Literatura (20)
Malaca: Uma encruzilhada de rotas e culturas (12)
Mensagem – Fernando Pessoa (10)       Viagens Pêro Covilhã (23)

É também possível consultar os arquivos, organizados de forma cronológica:

Janeiro 2007 (97)         Janeiro 2008 (52)         Janeiro 2009 (45)
Fevereiro 2007 (76)       Fevereiro 2008 (46)       Fevereiro 2009 (32)
Março 2007 (63)           Março 2008 (88)           Março 2009 (39)
Abril 2007 (78)           Abril 2008 (91)           Abril 2009 (44)
Maio 2007 (99)            Maio 2008 (74)            Maio 2009 (40)
Junho 2007 (111)          Junho 2008 (41)           Junho 2009 (22)
Julho 2007 (98)           Julho 2008 (37)           Julho 2009 (25)
Agosto 2007 (57)          Agosto 2008 (21)          Agosto 2009 (22)
Setembro 2007 (88)        Setembro 2008 (24)        Setembro 2009 (26)
Outubro 2007 (57)         Outubro 2008 (29)         Outubro 2009 (26)
Novembro 2007 (58)        Novembro 2008 (30)        Novembro 2009 (23)
Dezembro 2007 (46)        Dezembro 2008 (25)        Dezembro 2009 (42)

Por aqui são apresentadas algumas notas de enquadramento e sobre os antecedentes da grande epopeia marítima dos Descobrimentos, em paralelo com o desfilar dos protagonistas da História e da relação das viagens à India efectuadas até meados do século XVI (1547).

E, “dando a palavra aos heróis” dessa esplêndida aventura, excertos dos seus “Diários de Viagem” (Roteiros e Diários de Bordo), procurando beneficiar também da vertente diarística facultada pelo formato de publicação “blogue”:

– desde o “Roteiro da Índia (ou “Roteiro da Viagem que em Descobrimento da Índia pelo Cabo da Boa Esperança fez D. Vasco da Gama em 1497″), diário de bordo da viagem inaugural, atribuído a Álvaro Velho (tripulante dessa comitiva), publicado em 1838;

– passando pela famosa “Carta a D. Manuel sobre o Descobrimento do Brasil, de Pêro Vaz de Caminha, relatando o “achamento” do Brasil, em 1500;

– ou pelo relato de uma das últimas viagens do século XVI, no centenário da expedição pioneira, numa narrativa do que alcançou o lugar de piloto-mor do Reino, Gaspar Ferreira Reimão (“Diário da navegação da Nau São Martinho, em viagem para a Índia, no ano de 1597).

Sem esquecer a referência a outros autores – também “testemunhas oculares”, na generalidade –, e com espaço para, “abrindo horizontes”, para além da estrita “Carreira da Índia”, viajar até ao Médio e Extremo Oriente, Africa Oriental e Asia Central, nomeadamente com:

Gomes Eanes de Zurara (“Crónica da Guiné, de 1453);

Duarte Pacheco Pereira (numa descrição factual da exploração da costa africana pelos navegadores portugueses, em “O Esmeraldo de Situ Orbis, alegadamente escrito entre 1505 e 1508);

Gil Vicente, considerado o “pai do teatro” em Portugal, com o “Auto da Índia“, de 1509;

Frei Tomé Pires (sobre o Reino da Pérsia, em “Suma Oriental, um “tratado” de geografia, escrito entre 1511 e 1516);

D. João de Castro (“O Roteiro do Mar Roxo”, ou “Roteiro que fez Dom Joam de Castro da Viagem que Fezeram os portugueses Desda Índia atee Soez”, de 1540, incluindo diversas tábuas e esboços topográficos, ilustrando as descrições geográficas do texto);

Padre Francisco Alvares (As Terras do Preste João, na “Verdadeira Informação do Preste João das Índias, de 1540);

João de Barros (considerado o primeiro grande historiador português, nas “Décadas da Ásia, publicadas em 1552, 1553 e 1563);

António Tenreiro (relatando uma viagem da Índia para Portugal, feita por terra em 1529, num texto escrito em 1560: “Itinerário);

Frei Gaspar da Cruz (o “Império do Meio”, no “Tratado das Cousas da China, cerca de 1570):

Luís de Fróis (sobre o Japão, em “Contradições dos Costumes entre a Gente da Europa e a Província Japão, de 1585);

Padre António de Andrade (“O Novo Descobrimento do Gram Cathayo, ou Reino do Tibet, de 1626);

Fernão Mendes Pinto (escrevendo com base nas suas aventuras e desventuras no Oriente, de 1537 a 1558, em “A Peregrinação, o livro de viagens mais famoso da literatura portuguesa, publicado em 1614, mas escrito por volta de 1570);

Luís de Camões e o poema épico por excelência, “Os Lusíadas“.

Convido-o a acompanhar-me nestas deslumbrantes viagens!

Total de 01.01.07 a 31.12.09 – 275 730 visitas, por 169 110 visitantes
Total Ano de 2009 – 114 910 visitas, por 73 560 visitantes
Dezembro de 2009 – 6 650 visitas, por 3 945 visitantes
Novembro de 2009 – 10 930 visitas, por 6 715 visitantes
Outubro de 2009 – 11 375 visitas, por 7 280 visitantes
Setembro de 2009 – 9 855 visitas, por 6 360 visitantes
Agosto de 2009 – 6 485 visitas, por 4 160 visitantes
Julho de 2009 – 5 150 visitas, por 3 325 visitantes
Junho de 2009 – 10 045 visitas, por 6 495 visitantes
Maio de 2009 – 13 620 visitas, por 8 410 visitantes
Abril de 2009 – 11 425 visitas, por 7 270 visitantes
Março de 2009 – 12 200 visitas, por 8 080 visitantes
Fevereiro de 2009 – 8 255 visitas, por 5 680 visitantes
Janeiro de 2009 – 8 920 visitas, por 5 840 visitantes
Total Ano de 2008 – 105 370 visitas, por 65 100 visitantes
Dezembro de 2008 – 6 800 visitas, por 4 480 visitantes
Novembro de 2008 – 12 560 visitas, por 7 890 visitantes
Outubro de 2008 – 11 710 visitas, por 7 290 visitantes
Setembro de 2008 – 7 905 visitas, por 5 200 visitantes
Agosto de 2008 – 6 390 visitas, por 3 965 visitantes
Julho de 2008 – 5 495 visitas, por 3 320 visitantes
Junho de 2008 – 8 810 visitas, por 5 500 visitantes
Maio de 2008 – 11 105 visitas, por 6 620 visitantes
Abril de 2008 – 9 510 visitas, por 5 840 visitantes
Março de 2008 – 8 435 visitas, por 5 255 visitantes
Fevereiro de 2008 – 8 080 visitas, por 4 920 visitantes
Janeiro de 2008 – 8 570 visitas, por 4 820 visitantes
Total Ano de 2007 – 55 450 visitas, por 30 450 visitantes
Dezembro de 2007 – 4 260 visitas, por 2 320 visitantes
Novembro de 2007 – 5 110 visitas, por 3 010 visitantes
Outubro de 2007 – 9 640 visitas, por 5 770 visitantes
Setembro de 2007 – 6 005 visitas, por 3 690 visitantes
Agosto de 2007 – 3 610 visitas, por 2 155 visitantes
Julho de 2007 – 3 275 visitas, por 1 535 visitantes
Junho de 2007 – 4 310 visitas, por 2 010 visitantes
Maio de 2007 – 4 420 visitas, por 2 300 visitantes
Abril de 2007 – 3 805 visitas, por 2 005 visitantes
Março de 2007 – 3 355 visitas, por 1 770 visitantes
Fevereiro de 2007 – 2 560 visitas, por 1 345 visitantes
Janeiro de 2007 – 5 100 visitas, por 2 540 visitantes

Todavia, ao longo das três décadas seguintes, a descoberta do Brasil pouco alteraria nas prioridades estratégicas portuguesas, que continuavam orientadas, quase em exclusividade, para a Índia.

E só quando essa opção começou a mostrar sinais de “esgotamento”, é que o Brasil passaria a ser visto não apenas como uma mera descoberta fortuita no âmbito da vasta empresa dos Descobrimentos – até então utilizado como um ponto de escala no caminho para a rota do Cabo -, vindo a assumir gradualmente posição de charneira da expansão ultramarina portuguesa.

Apenas a partir do final de 1530, com a expedição organizada por Martim Afonso de Sousa, compreendendo cerca de 400 povoadores – tendo nomeadamente por objectivos vigiar a costa brasileira e expulsar os corsários franceses, reconhecer a costa (desde o Amazonas até ao Rio da Prata), marcando a soberania portuguesa em vários locais, assim como procurar vestígios de metais preciosos –, se daria efectivo início à colonização da nova terra descoberta, por via de um processo de povoação, exploração e controlo do território, com a fundação, em 1532, de duas vilas: a de S. Vicente, na costa (na qual seria construído, em 1533, o primeiro engenho de açúcar na América portuguesa) e, um pouco no interior, junto ao rio Piratininga, aquela que viria posteriormente a ser chamada S. Paulo.

Até que, em 1549, chegaria ao território Tomé de Sousa – acompanhado dos jesuítas –, assumindo o cargo de primeiro governador-geral do Brasil, sendo o responsável pela fundação da cidade de Salvador, novo centro político-administrativo do território.

Bibliografia consultada

– “A Viagem do Descobrimento – A Expedição de Cabral e o Achamento do Brasil”, de Eduardo Bueno, Editora Pergaminho, 2000
– “Os Descobrimentos Portugueses”, de Luís de Albuquerque, edição das Selecções do Reader’s Digest, 1985
– “O Achamento da Terra de Vera Cruz”, de Jorge Couto, Camões – Revista de Letras e Culturas Lusófonas, número 8, Janeiro-Março de 2000

VII – OBRAS DE DIVULGAÇÃO, GERAIS E JUVENIS

Albuquerque, Luís de, Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada. “A grande viagem para Oriente”, In Os Descobrimentos Portugueses/ As grandes viagens. 2ª ed., Lisboa: Caminho, 1996, pp. 13-50.

Álvares, António Joaquim. D. Vasco da Gama. Rio de Janeiro: Typ. do Cruzeiro, 1880, 16 pp.

Brandão, Margarida. Vasco da Gama: príncipe dos mares, tracei ao serviço do Rei D. Manuel de Portugal a rota da Europa para a Índia. 1ª ed., Porto: Asa, 1991, 127 pp.

Brendon, J.A.. Great navigators e discoverers. Londres-Bombaim-Sidney: Edinburgh Neill, 1929, pp. 61-71.

Bueno, Lucillo. Vasco da Gama e a epopeia das Índias. Lisboa: [s.n.], 1924, 72 pp.

_______________. Vasco da Gama og helteerobringen af IndienKíbenhavn: Trykt i Dansk Andels Trykkeri, 1925, 28 pp.

Cammarano, Salvatore. Il Vascello de Gama. Milão: Regio Stabilimento Ricordi, 1865, 43 pp.

Cândido, António Zeferino. Navegação e conquistas: três estudos – Vasco da Gama, Villegagnon, Colombo. Rio de Janeiro: Tip. Federal, 1899, 219 pp.

Cantineau, E. Le Portugal & Vasco da Gama. Lille: Société de Géographie, 1898, 28 pp.

Carmona, Maria João e  João de Magalhães Guedes. 1498 – Vasco da Gama chega à Índia: o encontro de duas civilizações. Lisboa: Verbo, col. “Grandes momentos da História”, 1990, 29 pp.

Cartron, Ed. “Vasco da Gama, voyageur portugais”. In Voyageurs anciens et modernes, vol. III, Paris, 1885, pp. 209-265.

Carvalho, Sérgio Luís de. Com Vasco da Gama até à Índia: 1497-1499 – aventuras de Lisboa a Calecut. 1ª ed., Lisboa: Texto, col. “O aprendiz da História”, nº 5, 1995, 55 pp.

Castro, Nuno. De Bartolomeu Dias a Vasco da Gama. Porto: Américo Fruga Lamares, 1997.

Chagas, Pinheiro. A descoberta da Índia contada por um marinheiro. 2ª ed., Lisboa: Livraria A. M. Pereira, 1898, 166 pp. [1ª ed. 1891]

Charrua, João Vicente de Oliveira. Caminho marítimo para a Índia. Marco de Canaveses: Empresa Publicidade, 1932, 13pp.

Coelho, Latino. Vasco da Gama. Porto: Lello & Irmão, col. “Figuras do Passado”, 1985, 334 pp. [1ª ed. 1882].

Conspiração (Uma) a bordo: episódio da primeira viagem de Vasco da Gama á Índia (narrativa historica). Lisboa: 15 pp.

Deschnel, Émile. Christophe Colomb et Vasco da Gama. 2ª ed., Paris: Michel Lévy Frères, 1865, 317 pp.

Ephrikian, Placido. Vasco da Gama e a festa centenária de Lisboa. Veneza: Typ. da Ilha de S. Lázaro, 1898, 40 pp. [obra em arménio]

Everett, Felicity e Struan Reid. Exploradores. De Vasco da Gama a Iuri Gagarine. Lisboa: Caminho, 1997, 47 pp.

Ferreira, Leyguarda. Vasco da Gama e a sua viagem maravilhosa. Lisboa: Romano Torres, 1956, 46 pp.

Firmo, J. Oliveira. Notícia sobre a vida de D. Vasco da Gama. Lisboa: Impr. Silviana, 1867, 47 pp.

Gastineau, Benjamin. Os homens célebres nas sciencias e nas indústrias. Lisboa-Paris: Guillard-Aillaud, 147 pp.

Gracias, José António Ismael. Vasco da Gama e o descobrimento do caminho marítimo da Índia: breve notícia histórica. Nova Goa: Imprensa Nacional, 1897, 58 pp.

Hamilton, Genesta. In the wake of da Gama: the story of portuguese pioneers in East Africa. London, Sheffington and Son, 1955, 176 pp. 

Howard, C.L. Four great pathfinders: Marco Polo, Vasco da Gama, Christopher Colombus, Ferdinand Magellan. Boston: Educational Pub. Co., 1905.

Humble, Richard. Vasco da Gama. Porto: Edinter, col. “As grandes viagens”, 4, 1992, 32 p.

Joubert, Joseph. “O mais ilustre dos navegadores portugueses”. Revista Portuguesa Colonial e Marítima, 2º semestre, 1897-98, pp. 559-566.

Knight, David. Vasco da Gama. Mahwah, N.J. Troll Associates, 1979.

Kunin, K. Vasco da Gama. Moscovo, Zhurnalsno-gazetnoe ob-edinenie, 1938.

Lefebure, Francis. Expériences initiatiques. Paris: Omnium Littéraire, 1959, vol. III.

Loução, Paulo Alexandre. A viagem de Vasco da Gama. Lisboa: Ésquilo, 1998, 89 pp.

Loureiro, Rui Manuel. Vasco da Gama e a descoberta do caminho marítimo para a Índia. Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1997, 22 pp.

Machado, Roque. Vasco da Gama na história e na epopeia. Lisboa: Imprensa Artística, 1948, 64 pp.

Magalhães, Ana Maria e Isabel Alçada. “Vasco da Gama”. Na Crista da Onda, nº 14, Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1997, 28 pp.

Marini, P.L. Vasco da Gama e la via marittima alle Indie Orientali. Turim-Florença-Milão-Roma, 1929.

Martins, Luís Almeida. Vasco da Gama. Porto: Edinter, col. “biografias”, 1, 1997, 99 pp.

Martins, Rocha. Vasco da Gama. Lisboa: F. J. R. Martins, col. “Heróis, santos e mártires da pátria”, nº 2, 1928, 64 pp.

Mascarenhas, J. A. de Oliveira. Vasco da Gama. Lisboa: Liv. Barateira, col. “Nacional”, nº 13, 32 pp.

Mendeiros, José Filipe. Vasco Da Gama, o grande argonauta e almirante dos mares da Índia. Castelo Branco: Secção Cultural do Centro de Actividades Circum-Escolares da Escola Industrial e Comercial, 1969,  25 pp.

Micard, Étienne. L’héroique inquiétude de Vasco da Gama. Paris: Ed. Pierre Roger, 1930, 281 pp.

Monteiro, José de Sousa. “O primeiro almirante português”. Revista Portuguesa Colonial e Marítima, 2º semestre, 1897-98, pp. 731-758.

Monteiro, José de Sousa. “Vasco da Gama.  A psicologia de um herói”. Revista Portuguesa Colonial e Marítima, 2º semestre, 1897-98, pp. 495-506.

Monteiro, José de Sousa. “Vasco da Gama. Despeitoso e ingrato” Revista Portuguesa Colonial e Marítima, 1º semestre, 1897-98, pp. 342-352; 2º semestre, 1897-98, pp.423-431.

Mota, Joel. A viagem do Gama: relato histórico do descobrimento do caminho marítimo para a Índia. S.l., 1930, 114 pp.

Narrativas e lendas da história pátria – Vasco da Gama. Lisboa: Alfredo David, col. “biblioteca da infância”, nº XVI, 1916, 170 pp.

Padula, Antonio. Il 20 Maggio 1498. Nápoles, Tip. Pietro & Veraldi, 1898, 8 pp.

Pereira, Carlos. La conquête des routes océaniques. D’Henri le navigateur à Magellan. Paris: Société d’Édition  Les Belles-Lettres, 1925, 211 pp. 

Plischke, Hans. Vasco da Gama, der Weg nach Östindien. Leipzig, 1924

Prinzivalli, Virgilio. Il passaggio dei portoghesi con Vasco da Gama alle Indie Orientali. Roma: Scuola Tipogr. Salesiana, 1898, 56 pp.

Reis, António do Carmo e José Garcês. Vasco da Gama. 4ª ed., Porto: Asa, col. “História Júnior, nº 21, 1996, 28 pp. (1ª ed. 1990).

Reis, António do Carmo e Martinho Dias. Vasco da Gama. 1ª ed., Porto: Porto Editora,  col. “Os maiores navegadores do mundo”, 1995, 26 pp.

Relazione delle principale scorperte eseguite per mare da C. Colombo, Vasco della Gama, Ferdinando Cortes e Francesco Pizarro: tolta dalla storie piu accreditate di esse. Milão, Fratelli Sonzogno, 1826.

Rinaldi, Luigi. Vasco da Gama Alle Indie per la via degli Oceani. Milão: António Vallardi, 1942, 170 pp.

Sanceau, Elaine. O caminho da Índia, Porto, Livraria Civilização, 1948, 274 pp. 

_______________. Good Hope: the voyage of Vasco da Gama. Lisboa: Academia Internacional da Cultura Portuguesa, 1967,  235 pp.

_______________. A viagem de Vasco da Gama. 7ª ed., Porto: Livraria Civilização, col. “Quer Saber…?”, 1980, 241 pp. [1ª ed. 1958]

_______________. A viagem de Vasco da Gama. Porto: CIAD – Edições Braille, 1972, 2 vols.

_______________. Vasco da Gama, primeiro embaixador europeu à Índia. Sep. Boletim Cultural da Câmara Municipal do Porto, 32, 1969, 17 pp.

Santos, Fernando e Carlos Santos. Vasco da Gama e a Índia. Odivelas: Europress, 1992, 44 pp.

Silva, César da. Descripção da primeira viagem de Vasco de Gama à India. Lisboa: Brito Nogueira, 1896,  46 pp.

Simões, Landerset. Velas gloriosas. Porto, 1934.

Soledade, Arnaldo. Sines, terra de Vasco da Gama. 3ª ed., Sines: Câmara Municipal, 1990, 221 pp. [1ª ed. 1973].

Sousa, Agostinho de. “Vasco da Gama na Índia”. Panorama, nº 31, IV série, 1969, pp. 19-22.

Stefoff, Rebecca. Vasco da Gama and the portuguese explorers. Nova York: Chelsea House Publishers, 1993.

Toni, M. G.. Vasco di Gama. Florença: Tip. M. Ricci, 1898.

Twist, Clint. Magellan and da Gama: to the Far East and beyond. Austin: Raintree Steck-Vaughn, 1994.

“Vasco da Gama”. Lloyd’s log, Londres, nº 2, Jul. 1960, pp. 6-7.

Vasco de Gama et les découvertes maritimes des portugais. Bruxelas: Société Générale d’Imprimerie, 1897.

Vasco da Gama e a descoberta do caminho marítimo para a India: caderno didáctico. Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1997.

Vasco da Gama: livro de leitura para familias e escolas…. Lisboa: David Corazzi, col. “Biographias de homens celebres dos tempos antigos e modernos”, nº 10, 1884, 32 pp.

Vattemare, H. Vasco da Gama. Paris: Hachette, 1881.

Viagem de Vasco da Gama à Índia. Descrição ilustrada com retratos d’el-rei D. Manuel e de Vasco da Gama, e bem assim com a representação do embarque na praia do Restelo em 8 de Julho de 1497 e das recepções que ao grande navegador foram feitas na Índia e em Lisboa. Lisboa: Ed. Belém, s.d., 96 pp.

Viana, Mário Gonçalves. Vasco da Gama. 2ª ed., Porto: Adolfo Machado, Col. Figuras nacionais, nº 6, 1960, 148 pp. [1ª ed. 1937]

Vidart, Luís. Vasco da Gama y el descobrimento de Oceania: apuntes histórico-geograficos. Madrid: Imprenta de los Hijos de M. G. Hernández, 1895, 42pp.

_______________. Vasco da Gama. Madrid: Imp. del Curpo de Artilheria, 1896, 24 pp.

_______________. El descubrimiento de la India por Vasco da Gama en 1497. Madrid: Imp. del Cuerpo de Astellena, 1896, 16 pp.

_______________. La partida de Vasco da Gama para el descubrimiento de la India. Madrid: Imp. del Cuerpo de Artilheria, 1896, 16 pp.

Zeri, Augusto. Le scoperte portoghesi nel secolo XV e Vasco da Gama. S.l., 1851, pp. 351-361.

Paulo Jorge de Sousa Pinto e Ana Fernandes Pinto. “Vasco da Gama na História e na Literatura – Ensaio Bibliográfico” In Mare Liberum, nº 16, Dezembro 1998, Lisboa, Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, pp. 135-174

 

D. Manuel terá tomado conhecimento da boa nova já no mês de Julho, tendo contudo optado – no âmbito da gestão das relações com Castela – por manter sigilosa a descoberta, num período em que era conhecida a notícia do falecimento do jovem príncipe herdeiro dos tronos de Castela, Aragão e Portugal, D. Miguel da Paz – que se esperara viesse a concretizar a união ibérica sob um monarca português -, e em que o Rei português, ainda sem descendência, tratava do seu casamento com a infanta D. Maria, filha dos Reis Católicos, realizado no final de Outubro de 1500.

Apenas no início de 1501 os novos domínios começariam a ser publicamente integrados no Império português, com as primeiras expedições exploratórias do território (comandadas por João da Nova, na terceira armada com destino à Índia, em Março, e por Gonçalo Coelho, partindo de Lisboa em Maio, visando conhecer a sua delimitação).

Somente no final de Agosto – cerca de um ano decorrido após dela ter tido conhecimento – D. Manuel terá informado os Reis Católicos, agora já seus sogros, da descoberta…

Bibliografia consultada

– “A Viagem do Descobrimento – A Expedição de Cabral e o Achamento do Brasil”, de Eduardo Bueno, Editora Pergaminho, 2000
– “Os Descobrimentos Portugueses”, de Luís de Albuquerque, edição das Selecções do Reader’s Digest, 1985
– “O Achamento da Terra de Vera Cruz”, de Jorge Couto, Camões – Revista de Letras e Culturas Lusófonas, número 8, Janeiro-Março de 2000

VI – OS CENTENÁRIOS

 

Adam, Juliette (ed.) A Vasco da Gama 1498: hommage de la pensée française. Paris: Guillard, Aillaud, 1898, 140 pp.

Braga, Jack M. A contribution to the celebrations in honour of Vasco da Gama “The Pathfinder…” on the occasion of the Vth centenary of his birth. Canberra: Embaixada de Portugal, 1969, 20 pp.

Cabreira, António. Vasco da Gama, sobre a terra e sobre o mar. Conf. comemorativa do 4º centenário da morte do descobridor da Índia. Lisboa: ed. do autor, 1924, 43 pp.

Catálogo sistemático da exposição bibliográfica comemorativa do IV centenário de Vasco da Gama. Lisboa: Imprensa Nacional, 1925, 73 pp.

Celebração nacional do quarto centenário do descobrimento marítimo: circular da comissão central executiva, Lisboa: 1897.

Celebração nacional do quarto centenário do descobrimento marítimo: programa geral, Lisboa: 1897, 5 pp.

Celebração do 4º centenário do descobrimento do Caminho Maritimo para a India por Vasco da Gama. Nº único. Macau: N. T. Fernandes & Filhos, 1898.

Centenário (O): número comemorativo do IV centenário de descobrimento do caminho marítimo da Índia, Lisboa: Tip. Vicente da Silva, 1898, 4 pp.

Centenario (O) da India pela colonia portugueza da Bahia: commemoração da descoberta do caminho marítimo das Indias em 1498 pelo famoso navegador Vasco da Gama…. – Bahia: Off. dos Dois Mundos, 1898, 206 pp.

Cinquième centenaire de la naissance de Vasco da Gama: 1469-1969. Estrasburgo: Fondation Calouste Gulbenkian, Centre Culturel Portugais/ Bibliothèque Nationale et Universitaire de Strasbourg, 1970, 77 pp.

Couto, Gustavo. O quarto centenário da morte de Vasco da Gama: 1524 – 25 de Dezembro 1924. S.l., 1924, 35 pp.

Cuarto centenário del descubrimiento del camino marítimo para la Índia por Vasco da Gama, Cidade do México: Secretaria de Fomento, 1898, 70 pp.

Cunha, Xavier da. Homenagem a Vasco da Gama e programma das festas do centenario: tributo litterario da Bibliotheca de Romances Notaveis. Lisboa: Typ. do Commercio de Portugal, 1898, 28 pp.

Dias, Félix. “The arab pilot: Ibn Madjid”. Unveiling ceremony Vasco da Gama memorial. Quincentenery celebrations of Prince Henry the Navigator – Malindi (Kenya), October 1960. Mombaça, Rodwell Press, s.p.

Donato, Ernesto (org.). Vasco da Gama na Biblioteca Geral da Universidade: exposição bibliográfica. Coimbra, 1926, 26 pp.

E se mais mundo houvera lá chegara: descoberta do caminho marítimo para a Índia – catálogo da exposição, Guimarães: Sociedade Martins Sarmento, 1997.

“Exposição evocativa do V centenário de Vasco da Gama”. Revista Municipal, Lisboa: nºs 122-123, 1969, p. 107.

Exposição extraordinária comemorativa do 4º centenário do descobrimento do caminho marítimo da Índia: catálogo ilustrado, Lisboa: Companhia Nacional Editora, 1898, 80 pp.

Homage to Dom Vasco de Gama: 4º Centenário da Índia 1498-1898. S.l., 1898, 1 vol. [Livro de colagens postais e recortes]

Imprensa (A) Nacional de Lisboa a Vasco da Gama: na inauguração da exposição bibliográfica comemorativa do IV centenário da morte do grande navegador…. Lisboa: Imprensa Nacional, 1925, 6 pp.

Kirkman, James. “Malindi and the Portuguese”. Unveiling ceremony Vasco da Gama memorial. Quincentenery celebrations of Prince Henry the Navigator – Malindi (Kenya), October 1960. Mombaça, Rodwell Press, s. p.

Matile, J. C. H. Quatrième centenaire de la découverte de la route des Indes par Vasco da Gama. Amesterdão, 1898, 25 pp.

Pinto, J. Estêvão e Maria Alice Reis. Vasco da Gama. Lisboa: Comissão Executiva das Comemorações do V Centenário do Nascimento de Vasco da Gama, 1969, 104 pp.

Plano geral da celebração em 1897 do quarto centenário da partida de Vasco da Gama para o descobrimento da India: approvado pela commissao central constituida por virtude do decreto real de 15 de Maio de 1894, e submettido á sancçao do governo nos termos do mesmo decreto. Lisboa: Imprensa Nacional, 1896, 10 pp.

Prestage, Edgar. “The fourth centenary of the death of Vasco da Gama”. The Geographical Journal, vol. LXV, Janeiro 1925, pp.1-4.

Primeiro plano geral da celebração nacional do quarto centenario da partida de Vasco da Gama para o descobrimento da India. Trad. em concanim de Mons. Sebastião Rudolfo Dalgado. Lisboa: Imprensa Nacional, 1897, 8 pp.

Soveral, Visconde de. Homage to Dom Vasco da Gama on the anniversary of the four centenary of the discovery of a new route to India… Lisboa: Imprensa Nacional, 1896, 6 pp.

União Portuguesa. Número extraordinário comemorativo do IV centenário do descobrimento do caminho marítimo para a Índia. Rio de Janeiro, 1898, 8 pp.

Vannutelli, Vicente. Quarto centenário do descobrimento do caminho marítimo para a Índia. Roma: Tip. Poliglotta, 1898.

Vasco da Gama (A), o campeão das províncias: 4º Centenario do Descobrimento do Caminho Maritimo para a India 1498-1898. Nº único. Aveiro, 1898, 32 pp.

Vasco da Gama: 1469-1524. Lisboa: Comissão Executiva do V Centenário do Nascimento de Vasco da Gama, 1969, 30 pp.

Vasco da Gama: les colonies portugaises dans l’Afrique, l’Asie et l’Amérique. Haia: Martinus Nijhoff, 1898  [Catálogo]

Vasco da Gama: número único comemorativo do 4ºcentenário do seu falecimento. Cidade da Praia: Imprensa Nacional de Cabo Verde, 25.12.1924.

V Centenário do Nascimento de Vasco da Gama. Porto: Casa do Infante, 1970, 12 p.

Não são também concordantes as opiniões dos autores dos relatos sobre o achamento no que concerne à natureza da terra descoberta: considerada como uma ilha por Pêro Vaz de Caminha (conforme datou a carta enviada ao rei); enquanto o mestre João referia que «quase entendemos por acenos que esta era ilha, e que eram quatro, e que de outra ilha vêm aqui almadia»; por fim, o autor da geralmente designada “Relação do Piloto Anónimo” não é taxativo, fazendo menção a que a terra descoberta era «grande, porém não pudemos saber se era ilha ou terra firme», inclinando-se não obstante para a segunda possibilidade, dado o seu tamanho (beneficiando do facto de, tendo prosseguido viagem para sul, ter avistado uma mais extensa parcela da faixa costeira).

Com esta viagem de Pedro Álvares Cabral, pode dizer-se que terminavam os Descobrimentos portugueses, após ter sido alcançado já – ainda no final do século XV – o principal objectivo, a rota das especiarias.

Passava então a ser determinante o controlo sobre a via recém-descoberta, a chamada «rota do Cabo», e o domínio das linhas de navegação com confluência em Calecute.

Os descobrimentos subsequentes (por exemplo, a ilha de Santa Helena ou as ilhas de Tristão da Cunha, ambas no Atlântico Sul) passaram a ser ocasionais, decorrendo essencialmente da opção por vias mais favoráveis, seguida por navegadores.

Bibliografia consultada

– “A Viagem do Descobrimento – A Expedição de Cabral e o Achamento do Brasil”, de Eduardo Bueno, Editora Pergaminho, 2000
– “Os Descobrimentos Portugueses”, de Luís de Albuquerque, edição das Selecções do Reader’s Digest, 1985
– “O Achamento da Terra de Vera Cruz”, de Jorge Couto, Camões – Revista de Letras e Culturas Lusófonas, número 8, Janeiro-Março de 2000

V – ROMANCES, POEMAS, OBRAS MUSICAIS

 

Álvarez-Perez, José. Los compañeros de Vasco da Gama. Madrid: Medina y Navarro, Col. “Biblioteca de instruccion y recreo”, 241 pp.

Araújo, Francisco Duarte de Almeida e. Vasco da Gama ou o descobrimento da India por mar. Lisboa: Typ. Salles, 1870, 194 pp. [drama histórico fantástico]

Barata, António Francisco. Vasco da Gama: poemeto. Lisboa: Imp. Nacional, 1872, 18 pp.

Benoliel, Joseph. Vasco da Gama: Poemeto… Lisboa: Imprensa Nacional, Comissão Executiva do Centenário da Índia, 1898, 42 pp.

Caiola, Lourenço. O despertar d’um sonho: romance histórico: episódio do descobrimento do caminho marítimo para as Índias. Lisboa: Tip. Universal, 1897, 178 pp.

Ceillão, Alfredo. O espólio dos Gamas. Porto: Tip. Alcino Abrantes, col. “Poemas da Agonia”, 1891, 72 pp.

Cláudio, Mário. Peregrinação de Barnabé das Índias. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1998, 282 pp.

Dubois, F. Le honneur de Vasco da Gama. Viena: Imprimerie Méchithariste, 1898, 2 fl.

Dumas, Louis César. Vasco da Gama: poéme. Lisboa: Imprensa Nacional, 1871, 35 pp.

Figueiredo, Cândido de (trad.). Os companheiros de Vasco da Gama: romance historico. Coimbra: Livraria Popular, col. “Biblioteca Meridional”, 1875, 263 pp.

Filistri, Anton von. Vasco di Gama: dramma per musica con cori e balli analoghi. Berlim: Presso Haude e Spencer, 1792, 127 pp.

Fonseca, Augusto de Oliveira Cardoso. Vasco da Gama; a Descoberta. Poemeto. Lisboa: Typ. da Companhia Nacional Editora, 1898, 17 pp.

Fonseca, Faustino da. A descoberta da Índia. Drama em 5 actos. Lisboa: Imprensa Nacional, 1898, 156 pp.

Kent, Louise Andrews. He went with Vasco da Gama. Londres: George G. Harrap, 1944, 268 pp.

Leal, Óscar. Um marinheiro do século XV.  Romance histórico sobre a descoberta da Índia. Funchal: Tip. Esperança, 1898, 200 pp.

Legrand, Émile. Vasco da Gama: poème. Lille, 1903, 8 pp.

Levy, Herculano. Argumento dum filme sobre a vida de Vasco da Gama, Lisboa: Castelo Branco Lda., s.d., 33 pp.

Macedo, José Agostinho de. Gama: poema narrativo. Lisboa: Impr. Régia, 1811, 266 pp.

_______________. O Oriente.  Poema épico. 2ª ed., Lisboa: Impressão Régia, 1827, 380 pp.

Mancilha, Joaquim V. A. Homenagem a Vasco da Gama.  Poema histórico e 8 números de música descriptiva. Lisboa: Tip. de Portugal, s.d., 14 pp.

Mascarenhas, J. A. de Oliveira. De Lisboa à Índia. Drama em 4 actos. Lisboa: Imp. Nacional, 1898, 160 pp.

Palmeirim, Luís Augusto e António Mendes Leal. Luís de Camões e Vasco da Gama: poesias consagradas ao heroe da India e seu cantor. Lisboa: s. n., 1898.

_______________. Camões e Vasco da Gama: poesia. Lisboa: Joaquim Eusébio dos Santos, 1895, 8 pp.

Pereira, João Félix. A primeira viagem de Vasco da Gama à India: em verso heroico. Lisboa: Tip. Biblioteca Universal, 1880, 32 pp.

Pinto (Sacavém), Alfredo. Vasco da Gama na opera lyrica. Lisboa: s.n., 1925, 15 pp.

Pinto, Daniel. Gloria a Vasco da Gama.  Marcha para piano. S.l., s.n., s.d., 2 fl.

Reynolds, Ernest Randolph. Vasco da Gama: verse-drama in three episodes. Lisboa: s.n., 1944, 60 pp.

Rocha, João Bernardo da e Nuno Alvares Pereira Pato Moniz. Exame crítico do novo poema épico intitulado “O Gama”. Lisboa: Oficina de Joaquim Rodrigues d’Andrade, 1812, 84 pp.

Santos, António Ribeiro dos. “Soneto a D. Vasco da Gama”. O Instituto, 2ª Série, vol. V, 30, 1882-83, p. 422

Tavares, João da Silva. Vasco da Gama: drama épico em quatro actos em verso. S.l.: s.n., 1922, 164 pp.

A carta do achamento, da autoria de Pêro Vaz de Caminha, seria datada de «Porto Seguro, da vossa ilha da Vera Cruz, hoje, sexta-feira, primeiro dia de Maio de 1500», dia em que, como numa procissão, erguendo os estandartes da Ordem de Cristo, mais de mil homens seguiram em fila pelas margens do rio Mutari, para fincar a grande cruz (de cerca de sete metros), celebrando-se então, pela segunda vez, missa, com os índios a assistir e a erguer as mãos, replicando os movimentos dos portugueses.

No dia seguinte, sábado, 2 de Maio, a frota zarpava em demanda do cabo da Boa Esperança, rumo à Índia.

Na carta que enviou a D. Manuel I, o mestre João Faras (cosmógrafo e físico régio) informava o monarca de que, para conhecer a localização da nova terra, bastaria consultar o mapa-múndi que se encontrava em Lisboa, na posse de Pêro Vaz da Cunha (Bisagudo), no qual a mesma estaria desenhada, ressalvando não obstante que se tratava de uma carta antiga, não indicando se a terra era ou não habitada – tal suscitaria vasta polémica a nível da sua interpretação, podendo indiciar a existência de precursores de Álvares Cabral no contacto com aquela região.

Bibliografia consultada

– “A Viagem do Descobrimento – A Expedição de Cabral e o Achamento do Brasil”, de Eduardo Bueno, Editora Pergaminho, 2000
– “Os Descobrimentos Portugueses”, de Luís de Albuquerque, edição das Selecções do Reader’s Digest, 1985
– “O Achamento da Terra de Vera Cruz”, de Jorge Couto, Camões – Revista de Letras e Culturas Lusófonas, número 8, Janeiro-Março de 2000

IV – VASCO DA GAMA E OS LUSÍADAS

 

Araújo, Joaquim de. O soneto de Torquato Tasso a Camões e Vasco da Gama. Génova: Tip. R. Istituto Sordo-Muti, 1898, 12 pp.

Azevedo, Sílvia Maria. “O Gama da História e o Gama d’ Os Lusíadas”. Revista Camoniana, São Paulo, 2ª série (vol. 1) 1978, pp. 105-144.

Castro, José Carlos de Faria e. L’épopée maritime des portugais: Vasco da Gama et le Camoens. Bruxelas: Typ. e Lith. E. Guyot, 1898, 71 pp.

Cirurgião, António. “A divinização do Gama de Os Lusíadas”. Arquivos do Centro Cultural Português, XXVI, 1989, pp. 513-538.

_______________. O Gama de Os Lusíadas: da realidade ao mito. Coimbra: Universidade de Coimbra, Sep. Revista da Universidade de Coimbra, 1985, Vol. 33, pp. 302-316.

Entwistle, William J. “The Lusiads da Gama and modern criticism”. Lusitânia, vol. 4, nº 10, Lisboa: Out. 1927, pp. 69-92.

Lopes, António Vieira (ed.). Appariçao do gigante Adamastor a Vasco da Gama: episodio extrahido … dos Lusiadas … Porto: Empreza do Seminário “O Camões”, 1883, 15 pp.

Lucas, Maria Clara Almeida. “A viagem de Vasco da Gama: estrutura da narrativa mítica” In A viagem de Os Lusíadas. Lisboa: Arcádia, 1981, pp. 55-102.

Machado, Roque. Vasco da Gama nos Lusíadas. S.l. 1936, 63 pp.

Miranda, José da Costa. Ainda sobre o soneto de Tasso em louvor do Gama e memória de Camões. Poitiers: Associação Internacional de Lusitanistas, 1988, pp. 435-440.

Passarinho, Vilda e Miguel Passarinho. Na rota do Nascente contra ventos e homens. Lisboa: ed. dos autores, 1998, pp. 191-213.

Piva, Luís. “O comportamento de Gama em Os Lusíadas”. Revista Camoniana, São Paulo: Universidade de São Paulo/Instituto Estudos Portugueses, vol. 2, 1965, pp. 55-71.

Sá, Ernesto Moreira de. De Portugal à Índia: a viagem de Vasco da Gama. – Lisboa: Typ. Castro Irmão, 1898, 493 pp.

Salgado Jr., António. Os Lusíadas e a viagem do Gama: o tratamento mitológico duma realidade histórica. Porto: Biblioteca do Clube Fenianos Portugueses, 1939, 46 pp.

Scarron II, J. R. M. Les Lusiades travesties: parodie en vers burlesques, grotesques et sérieux: voyage maritime et pédestre du grrrand [sic] portugais Vasco de Gama. Porto, J.R. Mesnier, 1883, 256 pp. 

Silva, Augusto Luso da. Leitura de um trecho dos Lusíadas: descrição da esfera celeste por Thetis a Vasco da Gama. Porto: Tip. Ocidental, 1880, 31 pp.

Silva, Eugénio. Vasco da Gama e “Os Lusíadas”: narrativa em prosa-filmada. Famalicão: Tip. Minerva, 1954, 56 pp.

Ventura, Margarida Garcez. “Ambiguidade da ‘festa’ na narrativa camoniana da estadia do Gama em Melinde”. Actas da V Reunião Internacional de Camonistas, São Paulo: Universidade de São Paulo, 1987, pp. 163-169.

Viana, João Luís da Silva. Vasco da Gama e Luiz de Camões. Lisboa: Typ. Belenense, 1880, 16 pp.

Vitaletti, Guido. Vasco di Gama e Camoens. Roma: Instituto Cristoforo Colombo, 1925-1930, 56 pp.