Dezembro 2009


Todavia, ao longo das três décadas seguintes, a descoberta do Brasil pouco alteraria nas prioridades estratégicas portuguesas, que continuavam orientadas, quase em exclusividade, para a Índia.

E só quando essa opção começou a mostrar sinais de “esgotamento”, é que o Brasil passaria a ser visto não apenas como uma mera descoberta fortuita no âmbito da vasta empresa dos Descobrimentos – até então utilizado como um ponto de escala no caminho para a rota do Cabo -, vindo a assumir gradualmente posição de charneira da expansão ultramarina portuguesa.

Apenas a partir do final de 1530, com a expedição organizada por Martim Afonso de Sousa, compreendendo cerca de 400 povoadores – tendo nomeadamente por objectivos vigiar a costa brasileira e expulsar os corsários franceses, reconhecer a costa (desde o Amazonas até ao Rio da Prata), marcando a soberania portuguesa em vários locais, assim como procurar vestígios de metais preciosos –, se daria efectivo início à colonização da nova terra descoberta, por via de um processo de povoação, exploração e controlo do território, com a fundação, em 1532, de duas vilas: a de S. Vicente, na costa (na qual seria construído, em 1533, o primeiro engenho de açúcar na América portuguesa) e, um pouco no interior, junto ao rio Piratininga, aquela que viria posteriormente a ser chamada S. Paulo.

Até que, em 1549, chegaria ao território Tomé de Sousa – acompanhado dos jesuítas –, assumindo o cargo de primeiro governador-geral do Brasil, sendo o responsável pela fundação da cidade de Salvador, novo centro político-administrativo do território.

Bibliografia consultada

– “A Viagem do Descobrimento – A Expedição de Cabral e o Achamento do Brasil”, de Eduardo Bueno, Editora Pergaminho, 2000
– “Os Descobrimentos Portugueses”, de Luís de Albuquerque, edição das Selecções do Reader’s Digest, 1985
– “O Achamento da Terra de Vera Cruz”, de Jorge Couto, Camões – Revista de Letras e Culturas Lusófonas, número 8, Janeiro-Março de 2000

VII – OBRAS DE DIVULGAÇÃO, GERAIS E JUVENIS

Albuquerque, Luís de, Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada. “A grande viagem para Oriente”, In Os Descobrimentos Portugueses/ As grandes viagens. 2ª ed., Lisboa: Caminho, 1996, pp. 13-50.

Álvares, António Joaquim. D. Vasco da Gama. Rio de Janeiro: Typ. do Cruzeiro, 1880, 16 pp.

Brandão, Margarida. Vasco da Gama: príncipe dos mares, tracei ao serviço do Rei D. Manuel de Portugal a rota da Europa para a Índia. 1ª ed., Porto: Asa, 1991, 127 pp.

Brendon, J.A.. Great navigators e discoverers. Londres-Bombaim-Sidney: Edinburgh Neill, 1929, pp. 61-71.

Bueno, Lucillo. Vasco da Gama e a epopeia das Índias. Lisboa: [s.n.], 1924, 72 pp.

_______________. Vasco da Gama og helteerobringen af IndienKíbenhavn: Trykt i Dansk Andels Trykkeri, 1925, 28 pp.

Cammarano, Salvatore. Il Vascello de Gama. Milão: Regio Stabilimento Ricordi, 1865, 43 pp.

Cândido, António Zeferino. Navegação e conquistas: três estudos – Vasco da Gama, Villegagnon, Colombo. Rio de Janeiro: Tip. Federal, 1899, 219 pp.

Cantineau, E. Le Portugal & Vasco da Gama. Lille: Société de Géographie, 1898, 28 pp.

Carmona, Maria João e  João de Magalhães Guedes. 1498 – Vasco da Gama chega à Índia: o encontro de duas civilizações. Lisboa: Verbo, col. “Grandes momentos da História”, 1990, 29 pp.

Cartron, Ed. “Vasco da Gama, voyageur portugais”. In Voyageurs anciens et modernes, vol. III, Paris, 1885, pp. 209-265.

Carvalho, Sérgio Luís de. Com Vasco da Gama até à Índia: 1497-1499 – aventuras de Lisboa a Calecut. 1ª ed., Lisboa: Texto, col. “O aprendiz da História”, nº 5, 1995, 55 pp.

Castro, Nuno. De Bartolomeu Dias a Vasco da Gama. Porto: Américo Fruga Lamares, 1997.

Chagas, Pinheiro. A descoberta da Índia contada por um marinheiro. 2ª ed., Lisboa: Livraria A. M. Pereira, 1898, 166 pp. [1ª ed. 1891]

Charrua, João Vicente de Oliveira. Caminho marítimo para a Índia. Marco de Canaveses: Empresa Publicidade, 1932, 13pp.

Coelho, Latino. Vasco da Gama. Porto: Lello & Irmão, col. “Figuras do Passado”, 1985, 334 pp. [1ª ed. 1882].

Conspiração (Uma) a bordo: episódio da primeira viagem de Vasco da Gama á Índia (narrativa historica). Lisboa: 15 pp.

Deschnel, Émile. Christophe Colomb et Vasco da Gama. 2ª ed., Paris: Michel Lévy Frères, 1865, 317 pp.

Ephrikian, Placido. Vasco da Gama e a festa centenária de Lisboa. Veneza: Typ. da Ilha de S. Lázaro, 1898, 40 pp. [obra em arménio]

Everett, Felicity e Struan Reid. Exploradores. De Vasco da Gama a Iuri Gagarine. Lisboa: Caminho, 1997, 47 pp.

Ferreira, Leyguarda. Vasco da Gama e a sua viagem maravilhosa. Lisboa: Romano Torres, 1956, 46 pp.

Firmo, J. Oliveira. Notícia sobre a vida de D. Vasco da Gama. Lisboa: Impr. Silviana, 1867, 47 pp.

Gastineau, Benjamin. Os homens célebres nas sciencias e nas indústrias. Lisboa-Paris: Guillard-Aillaud, 147 pp.

Gracias, José António Ismael. Vasco da Gama e o descobrimento do caminho marítimo da Índia: breve notícia histórica. Nova Goa: Imprensa Nacional, 1897, 58 pp.

Hamilton, Genesta. In the wake of da Gama: the story of portuguese pioneers in East Africa. London, Sheffington and Son, 1955, 176 pp. 

Howard, C.L. Four great pathfinders: Marco Polo, Vasco da Gama, Christopher Colombus, Ferdinand Magellan. Boston: Educational Pub. Co., 1905.

Humble, Richard. Vasco da Gama. Porto: Edinter, col. “As grandes viagens”, 4, 1992, 32 p.

Joubert, Joseph. “O mais ilustre dos navegadores portugueses”. Revista Portuguesa Colonial e Marítima, 2º semestre, 1897-98, pp. 559-566.

Knight, David. Vasco da Gama. Mahwah, N.J. Troll Associates, 1979.

Kunin, K. Vasco da Gama. Moscovo, Zhurnalsno-gazetnoe ob-edinenie, 1938.

Lefebure, Francis. Expériences initiatiques. Paris: Omnium Littéraire, 1959, vol. III.

Loução, Paulo Alexandre. A viagem de Vasco da Gama. Lisboa: Ésquilo, 1998, 89 pp.

Loureiro, Rui Manuel. Vasco da Gama e a descoberta do caminho marítimo para a Índia. Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1997, 22 pp.

Machado, Roque. Vasco da Gama na história e na epopeia. Lisboa: Imprensa Artística, 1948, 64 pp.

Magalhães, Ana Maria e Isabel Alçada. “Vasco da Gama”. Na Crista da Onda, nº 14, Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1997, 28 pp.

Marini, P.L. Vasco da Gama e la via marittima alle Indie Orientali. Turim-Florença-Milão-Roma, 1929.

Martins, Luís Almeida. Vasco da Gama. Porto: Edinter, col. “biografias”, 1, 1997, 99 pp.

Martins, Rocha. Vasco da Gama. Lisboa: F. J. R. Martins, col. “Heróis, santos e mártires da pátria”, nº 2, 1928, 64 pp.

Mascarenhas, J. A. de Oliveira. Vasco da Gama. Lisboa: Liv. Barateira, col. “Nacional”, nº 13, 32 pp.

Mendeiros, José Filipe. Vasco Da Gama, o grande argonauta e almirante dos mares da Índia. Castelo Branco: Secção Cultural do Centro de Actividades Circum-Escolares da Escola Industrial e Comercial, 1969,  25 pp.

Micard, Étienne. L’héroique inquiétude de Vasco da Gama. Paris: Ed. Pierre Roger, 1930, 281 pp.

Monteiro, José de Sousa. “O primeiro almirante português”. Revista Portuguesa Colonial e Marítima, 2º semestre, 1897-98, pp. 731-758.

Monteiro, José de Sousa. “Vasco da Gama.  A psicologia de um herói”. Revista Portuguesa Colonial e Marítima, 2º semestre, 1897-98, pp. 495-506.

Monteiro, José de Sousa. “Vasco da Gama. Despeitoso e ingrato” Revista Portuguesa Colonial e Marítima, 1º semestre, 1897-98, pp. 342-352; 2º semestre, 1897-98, pp.423-431.

Mota, Joel. A viagem do Gama: relato histórico do descobrimento do caminho marítimo para a Índia. S.l., 1930, 114 pp.

Narrativas e lendas da história pátria – Vasco da Gama. Lisboa: Alfredo David, col. “biblioteca da infância”, nº XVI, 1916, 170 pp.

Padula, Antonio. Il 20 Maggio 1498. Nápoles, Tip. Pietro & Veraldi, 1898, 8 pp.

Pereira, Carlos. La conquête des routes océaniques. D’Henri le navigateur à Magellan. Paris: Société d’Édition  Les Belles-Lettres, 1925, 211 pp. 

Plischke, Hans. Vasco da Gama, der Weg nach Östindien. Leipzig, 1924

Prinzivalli, Virgilio. Il passaggio dei portoghesi con Vasco da Gama alle Indie Orientali. Roma: Scuola Tipogr. Salesiana, 1898, 56 pp.

Reis, António do Carmo e José Garcês. Vasco da Gama. 4ª ed., Porto: Asa, col. “História Júnior, nº 21, 1996, 28 pp. (1ª ed. 1990).

Reis, António do Carmo e Martinho Dias. Vasco da Gama. 1ª ed., Porto: Porto Editora,  col. “Os maiores navegadores do mundo”, 1995, 26 pp.

Relazione delle principale scorperte eseguite per mare da C. Colombo, Vasco della Gama, Ferdinando Cortes e Francesco Pizarro: tolta dalla storie piu accreditate di esse. Milão, Fratelli Sonzogno, 1826.

Rinaldi, Luigi. Vasco da Gama Alle Indie per la via degli Oceani. Milão: António Vallardi, 1942, 170 pp.

Sanceau, Elaine. O caminho da Índia, Porto, Livraria Civilização, 1948, 274 pp. 

_______________. Good Hope: the voyage of Vasco da Gama. Lisboa: Academia Internacional da Cultura Portuguesa, 1967,  235 pp.

_______________. A viagem de Vasco da Gama. 7ª ed., Porto: Livraria Civilização, col. “Quer Saber…?”, 1980, 241 pp. [1ª ed. 1958]

_______________. A viagem de Vasco da Gama. Porto: CIAD – Edições Braille, 1972, 2 vols.

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Santos, Fernando e Carlos Santos. Vasco da Gama e a Índia. Odivelas: Europress, 1992, 44 pp.

Silva, César da. Descripção da primeira viagem de Vasco de Gama à India. Lisboa: Brito Nogueira, 1896,  46 pp.

Simões, Landerset. Velas gloriosas. Porto, 1934.

Soledade, Arnaldo. Sines, terra de Vasco da Gama. 3ª ed., Sines: Câmara Municipal, 1990, 221 pp. [1ª ed. 1973].

Sousa, Agostinho de. “Vasco da Gama na Índia”. Panorama, nº 31, IV série, 1969, pp. 19-22.

Stefoff, Rebecca. Vasco da Gama and the portuguese explorers. Nova York: Chelsea House Publishers, 1993.

Toni, M. G.. Vasco di Gama. Florença: Tip. M. Ricci, 1898.

Twist, Clint. Magellan and da Gama: to the Far East and beyond. Austin: Raintree Steck-Vaughn, 1994.

“Vasco da Gama”. Lloyd’s log, Londres, nº 2, Jul. 1960, pp. 6-7.

Vasco de Gama et les découvertes maritimes des portugais. Bruxelas: Société Générale d’Imprimerie, 1897.

Vasco da Gama e a descoberta do caminho marítimo para a India: caderno didáctico. Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1997.

Vasco da Gama: livro de leitura para familias e escolas…. Lisboa: David Corazzi, col. “Biographias de homens celebres dos tempos antigos e modernos”, nº 10, 1884, 32 pp.

Vattemare, H. Vasco da Gama. Paris: Hachette, 1881.

Viagem de Vasco da Gama à Índia. Descrição ilustrada com retratos d’el-rei D. Manuel e de Vasco da Gama, e bem assim com a representação do embarque na praia do Restelo em 8 de Julho de 1497 e das recepções que ao grande navegador foram feitas na Índia e em Lisboa. Lisboa: Ed. Belém, s.d., 96 pp.

Viana, Mário Gonçalves. Vasco da Gama. 2ª ed., Porto: Adolfo Machado, Col. Figuras nacionais, nº 6, 1960, 148 pp. [1ª ed. 1937]

Vidart, Luís. Vasco da Gama y el descobrimento de Oceania: apuntes histórico-geograficos. Madrid: Imprenta de los Hijos de M. G. Hernández, 1895, 42pp.

_______________. Vasco da Gama. Madrid: Imp. del Curpo de Artilheria, 1896, 24 pp.

_______________. El descubrimiento de la India por Vasco da Gama en 1497. Madrid: Imp. del Cuerpo de Astellena, 1896, 16 pp.

_______________. La partida de Vasco da Gama para el descubrimiento de la India. Madrid: Imp. del Cuerpo de Artilheria, 1896, 16 pp.

Zeri, Augusto. Le scoperte portoghesi nel secolo XV e Vasco da Gama. S.l., 1851, pp. 351-361.

Paulo Jorge de Sousa Pinto e Ana Fernandes Pinto. “Vasco da Gama na História e na Literatura – Ensaio Bibliográfico” In Mare Liberum, nº 16, Dezembro 1998, Lisboa, Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, pp. 135-174

 

D. Manuel terá tomado conhecimento da boa nova já no mês de Julho, tendo contudo optado – no âmbito da gestão das relações com Castela – por manter sigilosa a descoberta, num período em que era conhecida a notícia do falecimento do jovem príncipe herdeiro dos tronos de Castela, Aragão e Portugal, D. Miguel da Paz – que se esperara viesse a concretizar a união ibérica sob um monarca português -, e em que o Rei português, ainda sem descendência, tratava do seu casamento com a infanta D. Maria, filha dos Reis Católicos, realizado no final de Outubro de 1500.

Apenas no início de 1501 os novos domínios começariam a ser publicamente integrados no Império português, com as primeiras expedições exploratórias do território (comandadas por João da Nova, na terceira armada com destino à Índia, em Março, e por Gonçalo Coelho, partindo de Lisboa em Maio, visando conhecer a sua delimitação).

Somente no final de Agosto – cerca de um ano decorrido após dela ter tido conhecimento – D. Manuel terá informado os Reis Católicos, agora já seus sogros, da descoberta…

Bibliografia consultada

– “A Viagem do Descobrimento – A Expedição de Cabral e o Achamento do Brasil”, de Eduardo Bueno, Editora Pergaminho, 2000
– “Os Descobrimentos Portugueses”, de Luís de Albuquerque, edição das Selecções do Reader’s Digest, 1985
– “O Achamento da Terra de Vera Cruz”, de Jorge Couto, Camões – Revista de Letras e Culturas Lusófonas, número 8, Janeiro-Março de 2000

VI – OS CENTENÁRIOS

 

Adam, Juliette (ed.) A Vasco da Gama 1498: hommage de la pensée française. Paris: Guillard, Aillaud, 1898, 140 pp.

Braga, Jack M. A contribution to the celebrations in honour of Vasco da Gama “The Pathfinder…” on the occasion of the Vth centenary of his birth. Canberra: Embaixada de Portugal, 1969, 20 pp.

Cabreira, António. Vasco da Gama, sobre a terra e sobre o mar. Conf. comemorativa do 4º centenário da morte do descobridor da Índia. Lisboa: ed. do autor, 1924, 43 pp.

Catálogo sistemático da exposição bibliográfica comemorativa do IV centenário de Vasco da Gama. Lisboa: Imprensa Nacional, 1925, 73 pp.

Celebração nacional do quarto centenário do descobrimento marítimo: circular da comissão central executiva, Lisboa: 1897.

Celebração nacional do quarto centenário do descobrimento marítimo: programa geral, Lisboa: 1897, 5 pp.

Celebração do 4º centenário do descobrimento do Caminho Maritimo para a India por Vasco da Gama. Nº único. Macau: N. T. Fernandes & Filhos, 1898.

Centenário (O): número comemorativo do IV centenário de descobrimento do caminho marítimo da Índia, Lisboa: Tip. Vicente da Silva, 1898, 4 pp.

Centenario (O) da India pela colonia portugueza da Bahia: commemoração da descoberta do caminho marítimo das Indias em 1498 pelo famoso navegador Vasco da Gama…. – Bahia: Off. dos Dois Mundos, 1898, 206 pp.

Cinquième centenaire de la naissance de Vasco da Gama: 1469-1969. Estrasburgo: Fondation Calouste Gulbenkian, Centre Culturel Portugais/ Bibliothèque Nationale et Universitaire de Strasbourg, 1970, 77 pp.

Couto, Gustavo. O quarto centenário da morte de Vasco da Gama: 1524 – 25 de Dezembro 1924. S.l., 1924, 35 pp.

Cuarto centenário del descubrimiento del camino marítimo para la Índia por Vasco da Gama, Cidade do México: Secretaria de Fomento, 1898, 70 pp.

Cunha, Xavier da. Homenagem a Vasco da Gama e programma das festas do centenario: tributo litterario da Bibliotheca de Romances Notaveis. Lisboa: Typ. do Commercio de Portugal, 1898, 28 pp.

Dias, Félix. “The arab pilot: Ibn Madjid”. Unveiling ceremony Vasco da Gama memorial. Quincentenery celebrations of Prince Henry the Navigator – Malindi (Kenya), October 1960. Mombaça, Rodwell Press, s.p.

Donato, Ernesto (org.). Vasco da Gama na Biblioteca Geral da Universidade: exposição bibliográfica. Coimbra, 1926, 26 pp.

E se mais mundo houvera lá chegara: descoberta do caminho marítimo para a Índia – catálogo da exposição, Guimarães: Sociedade Martins Sarmento, 1997.

“Exposição evocativa do V centenário de Vasco da Gama”. Revista Municipal, Lisboa: nºs 122-123, 1969, p. 107.

Exposição extraordinária comemorativa do 4º centenário do descobrimento do caminho marítimo da Índia: catálogo ilustrado, Lisboa: Companhia Nacional Editora, 1898, 80 pp.

Homage to Dom Vasco de Gama: 4º Centenário da Índia 1498-1898. S.l., 1898, 1 vol. [Livro de colagens postais e recortes]

Imprensa (A) Nacional de Lisboa a Vasco da Gama: na inauguração da exposição bibliográfica comemorativa do IV centenário da morte do grande navegador…. Lisboa: Imprensa Nacional, 1925, 6 pp.

Kirkman, James. “Malindi and the Portuguese”. Unveiling ceremony Vasco da Gama memorial. Quincentenery celebrations of Prince Henry the Navigator – Malindi (Kenya), October 1960. Mombaça, Rodwell Press, s. p.

Matile, J. C. H. Quatrième centenaire de la découverte de la route des Indes par Vasco da Gama. Amesterdão, 1898, 25 pp.

Pinto, J. Estêvão e Maria Alice Reis. Vasco da Gama. Lisboa: Comissão Executiva das Comemorações do V Centenário do Nascimento de Vasco da Gama, 1969, 104 pp.

Plano geral da celebração em 1897 do quarto centenário da partida de Vasco da Gama para o descobrimento da India: approvado pela commissao central constituida por virtude do decreto real de 15 de Maio de 1894, e submettido á sancçao do governo nos termos do mesmo decreto. Lisboa: Imprensa Nacional, 1896, 10 pp.

Prestage, Edgar. “The fourth centenary of the death of Vasco da Gama”. The Geographical Journal, vol. LXV, Janeiro 1925, pp.1-4.

Primeiro plano geral da celebração nacional do quarto centenario da partida de Vasco da Gama para o descobrimento da India. Trad. em concanim de Mons. Sebastião Rudolfo Dalgado. Lisboa: Imprensa Nacional, 1897, 8 pp.

Soveral, Visconde de. Homage to Dom Vasco da Gama on the anniversary of the four centenary of the discovery of a new route to India… Lisboa: Imprensa Nacional, 1896, 6 pp.

União Portuguesa. Número extraordinário comemorativo do IV centenário do descobrimento do caminho marítimo para a Índia. Rio de Janeiro, 1898, 8 pp.

Vannutelli, Vicente. Quarto centenário do descobrimento do caminho marítimo para a Índia. Roma: Tip. Poliglotta, 1898.

Vasco da Gama (A), o campeão das províncias: 4º Centenario do Descobrimento do Caminho Maritimo para a India 1498-1898. Nº único. Aveiro, 1898, 32 pp.

Vasco da Gama: 1469-1524. Lisboa: Comissão Executiva do V Centenário do Nascimento de Vasco da Gama, 1969, 30 pp.

Vasco da Gama: les colonies portugaises dans l’Afrique, l’Asie et l’Amérique. Haia: Martinus Nijhoff, 1898  [Catálogo]

Vasco da Gama: número único comemorativo do 4ºcentenário do seu falecimento. Cidade da Praia: Imprensa Nacional de Cabo Verde, 25.12.1924.

V Centenário do Nascimento de Vasco da Gama. Porto: Casa do Infante, 1970, 12 p.

Não são também concordantes as opiniões dos autores dos relatos sobre o achamento no que concerne à natureza da terra descoberta: considerada como uma ilha por Pêro Vaz de Caminha (conforme datou a carta enviada ao rei); enquanto o mestre João referia que «quase entendemos por acenos que esta era ilha, e que eram quatro, e que de outra ilha vêm aqui almadia»; por fim, o autor da geralmente designada “Relação do Piloto Anónimo” não é taxativo, fazendo menção a que a terra descoberta era «grande, porém não pudemos saber se era ilha ou terra firme», inclinando-se não obstante para a segunda possibilidade, dado o seu tamanho (beneficiando do facto de, tendo prosseguido viagem para sul, ter avistado uma mais extensa parcela da faixa costeira).

Com esta viagem de Pedro Álvares Cabral, pode dizer-se que terminavam os Descobrimentos portugueses, após ter sido alcançado já – ainda no final do século XV – o principal objectivo, a rota das especiarias.

Passava então a ser determinante o controlo sobre a via recém-descoberta, a chamada «rota do Cabo», e o domínio das linhas de navegação com confluência em Calecute.

Os descobrimentos subsequentes (por exemplo, a ilha de Santa Helena ou as ilhas de Tristão da Cunha, ambas no Atlântico Sul) passaram a ser ocasionais, decorrendo essencialmente da opção por vias mais favoráveis, seguida por navegadores.

Bibliografia consultada

– “A Viagem do Descobrimento – A Expedição de Cabral e o Achamento do Brasil”, de Eduardo Bueno, Editora Pergaminho, 2000
– “Os Descobrimentos Portugueses”, de Luís de Albuquerque, edição das Selecções do Reader’s Digest, 1985
– “O Achamento da Terra de Vera Cruz”, de Jorge Couto, Camões – Revista de Letras e Culturas Lusófonas, número 8, Janeiro-Março de 2000

V – ROMANCES, POEMAS, OBRAS MUSICAIS

 

Álvarez-Perez, José. Los compañeros de Vasco da Gama. Madrid: Medina y Navarro, Col. “Biblioteca de instruccion y recreo”, 241 pp.

Araújo, Francisco Duarte de Almeida e. Vasco da Gama ou o descobrimento da India por mar. Lisboa: Typ. Salles, 1870, 194 pp. [drama histórico fantástico]

Barata, António Francisco. Vasco da Gama: poemeto. Lisboa: Imp. Nacional, 1872, 18 pp.

Benoliel, Joseph. Vasco da Gama: Poemeto… Lisboa: Imprensa Nacional, Comissão Executiva do Centenário da Índia, 1898, 42 pp.

Caiola, Lourenço. O despertar d’um sonho: romance histórico: episódio do descobrimento do caminho marítimo para as Índias. Lisboa: Tip. Universal, 1897, 178 pp.

Ceillão, Alfredo. O espólio dos Gamas. Porto: Tip. Alcino Abrantes, col. “Poemas da Agonia”, 1891, 72 pp.

Cláudio, Mário. Peregrinação de Barnabé das Índias. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1998, 282 pp.

Dubois, F. Le honneur de Vasco da Gama. Viena: Imprimerie Méchithariste, 1898, 2 fl.

Dumas, Louis César. Vasco da Gama: poéme. Lisboa: Imprensa Nacional, 1871, 35 pp.

Figueiredo, Cândido de (trad.). Os companheiros de Vasco da Gama: romance historico. Coimbra: Livraria Popular, col. “Biblioteca Meridional”, 1875, 263 pp.

Filistri, Anton von. Vasco di Gama: dramma per musica con cori e balli analoghi. Berlim: Presso Haude e Spencer, 1792, 127 pp.

Fonseca, Augusto de Oliveira Cardoso. Vasco da Gama; a Descoberta. Poemeto. Lisboa: Typ. da Companhia Nacional Editora, 1898, 17 pp.

Fonseca, Faustino da. A descoberta da Índia. Drama em 5 actos. Lisboa: Imprensa Nacional, 1898, 156 pp.

Kent, Louise Andrews. He went with Vasco da Gama. Londres: George G. Harrap, 1944, 268 pp.

Leal, Óscar. Um marinheiro do século XV.  Romance histórico sobre a descoberta da Índia. Funchal: Tip. Esperança, 1898, 200 pp.

Legrand, Émile. Vasco da Gama: poème. Lille, 1903, 8 pp.

Levy, Herculano. Argumento dum filme sobre a vida de Vasco da Gama, Lisboa: Castelo Branco Lda., s.d., 33 pp.

Macedo, José Agostinho de. Gama: poema narrativo. Lisboa: Impr. Régia, 1811, 266 pp.

_______________. O Oriente.  Poema épico. 2ª ed., Lisboa: Impressão Régia, 1827, 380 pp.

Mancilha, Joaquim V. A. Homenagem a Vasco da Gama.  Poema histórico e 8 números de música descriptiva. Lisboa: Tip. de Portugal, s.d., 14 pp.

Mascarenhas, J. A. de Oliveira. De Lisboa à Índia. Drama em 4 actos. Lisboa: Imp. Nacional, 1898, 160 pp.

Palmeirim, Luís Augusto e António Mendes Leal. Luís de Camões e Vasco da Gama: poesias consagradas ao heroe da India e seu cantor. Lisboa: s. n., 1898.

_______________. Camões e Vasco da Gama: poesia. Lisboa: Joaquim Eusébio dos Santos, 1895, 8 pp.

Pereira, João Félix. A primeira viagem de Vasco da Gama à India: em verso heroico. Lisboa: Tip. Biblioteca Universal, 1880, 32 pp.

Pinto (Sacavém), Alfredo. Vasco da Gama na opera lyrica. Lisboa: s.n., 1925, 15 pp.

Pinto, Daniel. Gloria a Vasco da Gama.  Marcha para piano. S.l., s.n., s.d., 2 fl.

Reynolds, Ernest Randolph. Vasco da Gama: verse-drama in three episodes. Lisboa: s.n., 1944, 60 pp.

Rocha, João Bernardo da e Nuno Alvares Pereira Pato Moniz. Exame crítico do novo poema épico intitulado “O Gama”. Lisboa: Oficina de Joaquim Rodrigues d’Andrade, 1812, 84 pp.

Santos, António Ribeiro dos. “Soneto a D. Vasco da Gama”. O Instituto, 2ª Série, vol. V, 30, 1882-83, p. 422

Tavares, João da Silva. Vasco da Gama: drama épico em quatro actos em verso. S.l.: s.n., 1922, 164 pp.

A carta do achamento, da autoria de Pêro Vaz de Caminha, seria datada de «Porto Seguro, da vossa ilha da Vera Cruz, hoje, sexta-feira, primeiro dia de Maio de 1500», dia em que, como numa procissão, erguendo os estandartes da Ordem de Cristo, mais de mil homens seguiram em fila pelas margens do rio Mutari, para fincar a grande cruz (de cerca de sete metros), celebrando-se então, pela segunda vez, missa, com os índios a assistir e a erguer as mãos, replicando os movimentos dos portugueses.

No dia seguinte, sábado, 2 de Maio, a frota zarpava em demanda do cabo da Boa Esperança, rumo à Índia.

Na carta que enviou a D. Manuel I, o mestre João Faras (cosmógrafo e físico régio) informava o monarca de que, para conhecer a localização da nova terra, bastaria consultar o mapa-múndi que se encontrava em Lisboa, na posse de Pêro Vaz da Cunha (Bisagudo), no qual a mesma estaria desenhada, ressalvando não obstante que se tratava de uma carta antiga, não indicando se a terra era ou não habitada – tal suscitaria vasta polémica a nível da sua interpretação, podendo indiciar a existência de precursores de Álvares Cabral no contacto com aquela região.

Bibliografia consultada

– “A Viagem do Descobrimento – A Expedição de Cabral e o Achamento do Brasil”, de Eduardo Bueno, Editora Pergaminho, 2000
– “Os Descobrimentos Portugueses”, de Luís de Albuquerque, edição das Selecções do Reader’s Digest, 1985
– “O Achamento da Terra de Vera Cruz”, de Jorge Couto, Camões – Revista de Letras e Culturas Lusófonas, número 8, Janeiro-Março de 2000

IV – VASCO DA GAMA E OS LUSÍADAS

 

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Vitaletti, Guido. Vasco di Gama e Camoens. Roma: Instituto Cristoforo Colombo, 1925-1930, 56 pp.

Nos dias seguintes, ao mesmo tempo que era erigida uma grande cruz, em madeira, destinada a ser facilmente visualizada por futuras expedições, sinalizando o local, colocada na proximidade da foz do rio Mutari, procedeu-se ao reabastecimento de água e aprovisionamento de lenha, enquanto a carga da naveta – a enviar de regresso a Lisboa, comandada por Gaspar de Lemos, com o envio ao Rei, para além da famosa carta, de papagaios, araras, arcos e flechas, cocares e pedras de reduzido valor, assim como do primeiro pau-brasil a chegar à Europa – foi transferida para as restantes embarcações.

No último dia do mês de Abril, quinta-feira, dia 30, os navegantes portugueses haviam novamente deparado com uma pequena multidão, de cerca de 400 a 500 nativos, agora já desarmados, e dispostos a ajudar, ao mesmo tempo que dançavam ao som de um tamborim.

Bibliografia consultada

– “A Viagem do Descobrimento – A Expedição de Cabral e o Achamento do Brasil”, de Eduardo Bueno, Editora Pergaminho, 2000
– “Os Descobrimentos Portugueses”, de Luís de Albuquerque, edição das Selecções do Reader’s Digest, 1985
– “O Achamento da Terra de Vera Cruz”, de Jorge Couto, Camões – Revista de Letras e Culturas Lusófonas, número 8, Janeiro-Março de 2000

III – ESTUDOS SOBRE NAVEGAÇÃO E NÁUTICA

 

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