Julho 2008


Comerciante (Lisboa, 1562? – ?, Madrid). Centrou-se no comércio em Cochim, depois de ter rumado à Índia por volta de 1585. Foi feitor do contrato da canela, mas em 1592 foi desterrado sob a acusação de ligar prata. Em 1621, passou a residir em Madrid, tendo elaborados dois livros em espanhol, sobre a ciência náutica portuguesa e o comércio na Índia. Foi feito fidalgo da casa real.

(via “História de Portugal – Dicionário de Personalidades” (coordenação de José Hermano Saraiva), edição QuidNovi, 2004)

Navegador (século XV). Cavaleiro do infante D. Henrique, descobriu a Serra Leoa (1460, ou antes) e atingiu o arvoredo de Santa Maria (anteriormente a 1469), para além do cabo Mesurado, na actual Libéria.

(via “História de Portugal – Dicionário de Personalidades” (coordenação de José Hermano Saraiva), edição QuidNovi, 2004)

Escudeiro e navegador (? – 1444) do infante D. Henrique, também é conhecido por Afonso de Sintra e Gonçalo Afonso. Esteve presente em muitas expedições punitivas contra os mouros antes de ter integrado a armada de Nuno Tristão em 1441. Capitaneando uma expedição em 1443-1444 às ilhas Naar e Tider, encontrou a morte durante o combate com os indígenas.

(via “História de Portugal – Dicionário de Personalidades” (coordenação de José Hermano Saraiva), edição QuidNovi, 2004)

Piloto (século XV). Segundo uma carta do cartógrafo catalão Gabriel Valseca, Diogo de Silves foi o descobridor das ilhas açorianas dos grupos oriental e central, em 1427.

(via “História de Portugal – Dicionário de Personalidades” (coordenação de José Hermano Saraiva), edição QuidNovi, 2004)

Coronel do Terço do Algarve, foi um dos elementos do conselho que alertou D. Sebastião sobre os perigos a que iria expor o Exército ao atacar Larache por terra, quando inicialmente tal era para ser feito por mar. Casou com D. Inês de Noronha e acabaria por morrer em Fez, depois de se ter feito prisioneiro em Alcácer Quibir.

(via “História de Portugal – Dicionário de Personalidades” (coordenação de José Hermano Saraiva), edição QuidNovi, 2004)

O catálogo da exposição “América Portuguesa”, patente até 5 de Setembro na Biblioteca Nacional, em Lisboa, foi agora editado, incluindo algumas espécies da exposição paralela “Tesouros brasileiros”.

O objectivo deste catálogo é expresso na sua introdução: “contextualizar alguns dos temas mais relevantes da História do Brasil no período compreendido entre o povoamento e 1808” relativos à exposição.

“América portuguesa” divide-se em sete núcleos, procurando “dar uma visão diacrónica da presença portuguesa e como se reflectiu em diferentes vertentes, da sociedade à economia”, explicou o director da Biblioteca Nacional, Jorge Couto. A “América Portuguesa” inclui a colónia do Sacramento, actualmente integrada no território do Uruguai, por força do Tratado de Madrid de 1750, “mas que na realidade só a partir de 1777 passa em definitivo para a Coroa espanhola”, precisou Jorge Couto.

(via Público)

Nobre (? – 4 de Setembro de 1578). Recebeu o título de quarto barão de Alvito após a morte de seu pai. Vedor da Fazenda de D. João III, casou com D. Leonor Henriques. Viria a falecer na Batalha de Alcácer Quibir.

(via “História de Portugal – Dicionário de Personalidades” (coordenação de José Hermano Saraiva), edição QuidNovi, 2004)

Nobre (1420? – 1484), recebeu, a 27 de Abril de 1475, o primeiro título de barão que se concedeu em Portugal, o de Alvito. Foi regedor das justiças, chanceler-mor, escrivão de puridade de D. Afonso V e vedor da Fazenda. Homem da confiança de D. Afonso V, por várias vezes foi encarregado de embaixadas a príncipes e assistiu à conquista de Tânger e Arzila.

(via “História de Portugal – Dicionário de Personalidades” (coordenação de José Hermano Saraiva), edição QuidNovi, 2004)

Capitão (?-Ilha de Berte, Índia, 1531). Serviu no Norte de África, em Arzila, e na Índia, de 1525 a 1531. No Oriente, comandou naus e armadas e, em 1525, tornou-se capitão de Cananor. Teve acção importante na defesa da fortaleza de Calecute e distinguiu-se em Cambaia. Faleceu quando ia socorrer Diu.

(via “História de Portugal – Dicionário de Personalidades” (coordenação de José Hermano Saraiva), edição QuidNovi, 2004)

Missionário jesuíta (Almeirim?, ? – Monomotapa, 15 de Março de 1561), doutorado em Teologia, em Espanha. Partiu para a Índia em 1556 e, posteriormente, em 1560 aportou em Moçambique. Em Monomotapa, baptizou o imperador, mas foi alvo de uma grande conspiração, acusado de ser feiticeiro e agente do rei de Portugal, que desejava dominar Monomotapa a nível político. O imperador cedeu às intrigas e mandou-o matar. Foi martirizado e os seus restos foram atirados ao Zambeze. Camões imortalizou-o em Os Lusíadas.

(via “História de Portugal – Dicionário de Personalidades” (coordenação de José Hermano Saraiva), edição QuidNovi, 2004)

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